in iOnline
Em Portugal, serão revelados dados de evolução de produção industrial e vendas a retalho.
A evolução da taxa de desemprego e o Índice de Preços no Consumidor (IPC) na zona euro são alguns indicadores que poderão despertar a atenção dos mercados, numa semana relativamente calma a nível macroeconómico.
Já na segunda-feira será conhecido o valor final do Índice de Preços no Consumidor (IPC) da zona euro, que deve confirmar uma descida de 10 pontos base na inflação homóloga da região no mês de janeiro para os 0,7%, antecipou à Lusa o analista de mercados do Millennium investment banking, Ramiro Loureiro.
No mesmo dia será conhecido o indicador de sentimento empresarial alemão IFO, esperando-se que este “estagne em fevereiro (nos 110,6), com a subida da componente de confiança na situação atual a ser ofuscada pela deterioração das expectativas para os próximos seis meses”, estima o analista.
Na terça-feira, o valor final do Produto Interno Bruto (PIB) alemão deve confirmar uma expansão de 0,4% da economia germânica no quarto trimestre, em termos sequenciais, com um crescimento homólogo de 1,4%.
Também na terça-feira, nos Estados Unidos, o índice de mercado imobiliário S&P CaseShiller deverá ter registado uma subida homóloga de 13,3%, antecipando-se ainda que o índice de Confiança dos Consumidores, medido pelo Conference Board, mostre uma descida em fevereiro (ao cair de 80,7 para 80), destaca Ramiro Loureiro.
Em meados da semana, na quarta-feira, o instituto alemão GfK deverá sinalizar uma estagnação dos níveis de confiança dos consumidores em março, nos 8,2.
O mercado espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido tenha crescido 0,7% no 4.º trimestre (valor preliminar), refletindo uma variação homóloga de 2,8%.
Quanto aos dados referentes às vendas de casas novas nos Estados Unidos, também conhecidos na quarta-feira, deverão revelar um recuo 2,2% em janeiro, depois da queda de 7% em dezembro de 2013.
Na quinta-feira, de salientar a divulgação de indicadores de confiança em vários setores da zona euro (Consumidores, Indústria, Serviços e Empresarial), “esperando-se uma melhoria a nível global em fevereiro”, com dados também para Portugal, estima Ramiro Loureiro.
O analista antecipa igualmente que a taxa de desemprego na Alemanha tenha ficado nos 6,8% em fevereiro e que a inflação homóloga germânica tenha estagnado nos 1,2%.
Nos Estados Unidos, de realçar a divulgação das encomendas de bens duradouros, com uma queda estimada de 1% em janeiro, e dos pedidos de subsídio de desemprego.
Por fim, na sexta-feira, espera-se pela confirmação de que a taxa de desemprego na zona euro tenha permanecido nos 12% em janeiro e que a inflação homóloga da região suba 20 pontos base para os 0,9% em fevereiro.
Em Portugal, serão revelados dados de evolução de produção industrial e vendas a retalho.
Ainda na sexta-feira, o GfK deverá sinalizar uma estagnação da confiança dos consumidores no Reino Unido em fevereiro e, nos Estados Unidos, serão conhecidos dados do PIB do 4.º trimestre “que deve mostrar uma expansão sequencial de 2,5%, abaixo dos 3,2% apontados pelo valor preliminar”.
Na dívida pública, Alemanha e França financiam-se na segunda-feira com emissões de títulos de dívida de curto prazo. Na terça-feira será a vez de Espanha e Itália e, na quinta-feira, Alemanha e Itália (pelo segundo dia consecutivo).