Um em cada três açorianos está em risco de pobreza, o equivalente a 89 mil pessoas, e a estratégia de combate à pobreza e exclusão social do Governo Regional não resolve o problema.
A estrutura sindical defende que esta situação decorre directamente da degradação salarial a que os trabalhadores têm vindo a ser sujeitos nos Açores e recorda que o salário mínimo garantido na região, depois dos descontos para a segurança social, é inferior a 600 euros.
«Muito para além de medidas pontuais de combate imediato às situações de pobreza e de exclusão, o que é essencial é que se combata o que está na sua origem», refere a união de sindicatos, afirmando que «a riqueza produzida» deve ser «distribuída de forma justa e equitativa».
Para a União dos Sindicatos de São Miguel e Santa Maria, a pobreza e a exclusão social nos Açores são um assunto que o Governo Regional não resolveu, e a sua estratégia «mais não é que um rol de boas intenções».