A candidatura «Pedro Machado - Figueira do Futuro» à Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelas listas do PSD, visitou a delegação da Figueira da Foz do Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA) que presta apoio a pessoas sem abrigo, mas também a famílias e pessoas singulares, ao nível de bens alimentares, refeições ou roupas.
“Saímos desta visita com uma forte preocupação em saber que há hoje cerca de 300 agregados familiares na Figueira da Foz que necessitam de recorrer a este apoio. Um apoio que é um espírito de missão”, refere Pedro Machado.
“É nosso objectivo identificar e sinalizar aqueles que são os problemas essenciais no combate à pobreza e à exclusão social no nosso concelho. Ou seja, identificar projetos que a Câmara Municipal possa vir a desenvolver. Nomeadamente, a questão da Residência Temporária ou programas de reintegração social, que devem ser trabalhados pela autarquia em articulação com toda a rede social que está já instalada na cidade”, explica o candidato.
No final da visita – acompanhada por Carlos Moço (candidato à Junta de Freguesia de São Julião/Buarcos), Ana Oliveira, Manuel Rascão Marques e Tozé Carraco – Pedro Machado sublinhou a importância “de valorizar o trabalho que é feito pelas diversas instituições sociais que estão na Figueira da Foz”, nomeadamente pelo CASA, cuja resposta às necessidades é garantida por 60 voluntários.
“Sem a CASA muitas crianças iam para a escola de estômago vazio”
“Se não fosse o apoio do nosso Centro, haveria muitas famílias sem uma única refeição diária e muitas crianças que iriam para a escola de estômago vazio”, destaca Ana Maduro, coordenadora do CASA.
O apoio de bens alimentares e refeições chega à instituição através de vários parceiros, como supermercados ou empresas locais, e através do projeto Figueira +.
“Desde janeiro deste ano que estamos a receber vouchers que nos permitem comprar bens alimentares (carne, peixe, frutas e legumes) que até aqui não tínhamos”, explica.
A desenvolver um trabalho essencialmente assistencialista, Ana Maduro revela que um dos objectivos da instituição passa por “constituir uma equipa técnica, que integre a atual técnica social, actualmente a desenvolver um estágio” e que possa ser complementada com outras valências, entre as quais a área da psicologia.
Mas as necessidades da delegação da Figueira da Foz do CASA, sedeada em imóvel cedido pela autarquia local, passam também por melhorias no próprio edifício.
“Solicitámos à Câmara Municipal a melhoria dos balneários (usados pelos utentes) bem como das casas de banho destinadas aos nossos voluntários”, disse a responsável local.
No que respeita à habitação, Ana Maduro considera ideal poder ter uma residência temporária que desse, assim, uma primeira resposta a esta necessidade.
Voluntária no CASA há uma década, Ana Maduro mostra-se confiante quanto aos apoios que a instituição tem vindo a fazer.
“Estamos a conseguir dar apoio a quem precisa. Hoje não há ninguém que nos procure e que não receba o apoio de que necessita”, destaca a responsável.
CASA em números:
23 pessoas sem abrigo
266 agregados familiares
85 pessoas apoio mensal
60 voluntários
5 mil euros recebidos de janeiro à até à data pelo projeto Figueira Vale +