in Notícias ao Minuto
Em comunicado, a AML indica que o investimento agora a concurso, com candidaturas até 30 de junho, faz parte da segunda fase de operações do Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas, no âmbito da componente de respostas sociais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A verba será aplicada até 31 de dezembro de 2025 em 31 operações integradas locais junto destas comunidades.
Este plano metropolitano pretende desenvolver uma abordagem integrada para promover a inclusão social de comunidades desfavorecidas e que vivem em situação de carência e exclusão.
"As verbas serão investidas em obras, construção e ações imateriais sobre as múltiplas vulnerabilidades sócio-territoriais, envolvendo atores locais e setoriais (nacionais), de acordo com as características, problemas e oportunidades de cada comunidade, identificadas a partir de diagnósticos locais participados", explicou a AML.
A AML irá agora realizar reuniões com os 18 municípios que a compõem, entre 30 de maio e 03 de junho, "para partilha de planos, dúvidas e esclarecimentos".
Cabe à AML, em articulação com os municípios, a Estrutura de Missão Recuperar Portugal e outras entidades, gerir a concretização das intervenções, o seu acompanhamento, auditoria e avaliação tendo em vista a realização dos investimentos aprovados.
Fazem parte da AML os municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sintra, Sesimbra, Setúbal e Vila Franca de Xira.
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20.5.22
8.2.22
Voluntariado combate exclusão social em Gaia
in JN
O Município de Vila Nova de Gaia vai avançar com um projeto-piloto para combater a exclusão social das pessoas com deficiência, promovendo a sua integração em ações de voluntariado.
O programa VolunTalento é financiado pela Portugal Inovação Social, com o investimento social do Município de Gaia e o apoio da EMVIO (Estratégia Municipal de Voluntariado Inteligente e Organizado de Vila Nova de Gaia). "A iniciativa prevê a criação de um programa intensivo e experimental de voluntariado mais inclusivo, a partir do Centro de Inclusão Social (CIS) do Magarão. O objetivo principal passa por melhorar o acesso ao exercício do voluntariado a pessoas maiores de 18 anos com incapacidade ou deficiência (física ou mental) leve a moderada", explica a Autarquia.
O Município alerta, porém, que para avançar com o projeto " é imprescindível a participação ativa de organizações com utentes com deficiência, que possam estar interessados em integrar ações de voluntariado; e, por outro lado, organizações com oportunidades de voluntariado que possam integrar a rede que irá permitir a realização de atividades".
Nesse contexto, na segunda-feira, às 10 horas, realiza-se uma apresentação online do projeto a organizações interessadas que trabalhem em Gaia. "Durante cerca de uma hora, será dada a conhecer com maior detalhe a iniciativa, desenhando, com as organizações, os próximos passos", clarifica a Câmara.
Os interessados devem inscrever.se As entidades interessadas deverão inscrever-se, ainda nesta sexta-feira, através de um formulário online.
O Município de Vila Nova de Gaia vai avançar com um projeto-piloto para combater a exclusão social das pessoas com deficiência, promovendo a sua integração em ações de voluntariado.
O programa VolunTalento é financiado pela Portugal Inovação Social, com o investimento social do Município de Gaia e o apoio da EMVIO (Estratégia Municipal de Voluntariado Inteligente e Organizado de Vila Nova de Gaia). "A iniciativa prevê a criação de um programa intensivo e experimental de voluntariado mais inclusivo, a partir do Centro de Inclusão Social (CIS) do Magarão. O objetivo principal passa por melhorar o acesso ao exercício do voluntariado a pessoas maiores de 18 anos com incapacidade ou deficiência (física ou mental) leve a moderada", explica a Autarquia.
O Município alerta, porém, que para avançar com o projeto " é imprescindível a participação ativa de organizações com utentes com deficiência, que possam estar interessados em integrar ações de voluntariado; e, por outro lado, organizações com oportunidades de voluntariado que possam integrar a rede que irá permitir a realização de atividades".
Nesse contexto, na segunda-feira, às 10 horas, realiza-se uma apresentação online do projeto a organizações interessadas que trabalhem em Gaia. "Durante cerca de uma hora, será dada a conhecer com maior detalhe a iniciativa, desenhando, com as organizações, os próximos passos", clarifica a Câmara.
Os interessados devem inscrever.se As entidades interessadas deverão inscrever-se, ainda nesta sexta-feira, através de um formulário online.
16.11.21
Projeto “#StandOut” surge para promover potencial dos jovens de Faro em exclusão social
in Sul Informação
Iniciativa tem como prioridade «combater a dificuldade que estes jovens têm na inserção no mercado de trabalho e em terem experiências profissionais consistentes»
O #StandOut – Projeto para a Promoção do Potencial Jovem surge em Faro para «intervir na empregabilidade e integração profissional dos jovens entre os 16 e os 30 anos, que estejam em situação (ou em risco) de exclusão social».
Este é um projeto que tem como principal prioridade a de «combater a dificuldade que estes jovens têm na inserção no mercado de trabalho e em terem experiências profissionais consistentes, regulares e duradoras», começa por dizer o #StandOut.
Para isso, são definidas três fases de intervenção do projeto, denominadas “#Reach_Out”, “#(Em)Power_Up” e “#Go_n_Keep_Up”.
Na primeira fase, denominada “#Reach_Out”, será realizado um contacto inicial entre o jovem e o projeto, englobando «uma triagem de necessidades e expectativas e uma avaliação das suas singularidades, com vista à construção em conjunto de um projeto de empregabilidade e um plano de intervenção personalizado com estratégias e ações adequadas ao seu perfil».
Em “#(Em)Power_Up”, a segunda fase do projeto, após a definição do plano de intervenção, «passará pela capacitação e empoderamento do jovem com o objetivo principal da aquisição de competências e confiança necessárias no âmbito da empregabilidade».
Já a terceira e última fase, “#Go_n_Keep_Up”, considerando-se o jovem capacitado e com as estratégias necessárias para os desafios da empregabilidade, «implicará a facilitação de um matching entre o jovem e a entidade».
Esta fase auxiliará «a sua inserção no mercado de trabalho, considerando as diferentes modalidades como emprego, estágios ou outros apoios e incentivos ao emprego, e facilitando mentoria de forma contínua até ser estabelecido um processo considerado sustentável no contexto do mercado de trabalho».
O projeto e a equipa técnica do #StandOut é constituída por profissionais da área da Psicologia e do Serviço Social e encontram-se disponíveis à comunidade jovem no Gabinete de Bairro, localizado na Rua José Rosário Silva, em Faro.
Os atendimentos necessitam de marcação prévia, realizando-se as consultas todas as terças e quartas-feiras, das 15h00 às 19h00.
O #StandOut é um projeto inserido no Programa +COESO Emprego – Empreendedorismo Social (GAL), promovido pela Sê Mais Sê Melhor- Associação para a Promoção do Potencial Humano e cofinanciando pelo CRESC Algarve 2020, Portugal 2020 e União Europeia – Fundo Social Europeu.
Iniciativa tem como prioridade «combater a dificuldade que estes jovens têm na inserção no mercado de trabalho e em terem experiências profissionais consistentes»
O #StandOut – Projeto para a Promoção do Potencial Jovem surge em Faro para «intervir na empregabilidade e integração profissional dos jovens entre os 16 e os 30 anos, que estejam em situação (ou em risco) de exclusão social».
Este é um projeto que tem como principal prioridade a de «combater a dificuldade que estes jovens têm na inserção no mercado de trabalho e em terem experiências profissionais consistentes, regulares e duradoras», começa por dizer o #StandOut.
Para isso, são definidas três fases de intervenção do projeto, denominadas “#Reach_Out”, “#(Em)Power_Up” e “#Go_n_Keep_Up”.
Na primeira fase, denominada “#Reach_Out”, será realizado um contacto inicial entre o jovem e o projeto, englobando «uma triagem de necessidades e expectativas e uma avaliação das suas singularidades, com vista à construção em conjunto de um projeto de empregabilidade e um plano de intervenção personalizado com estratégias e ações adequadas ao seu perfil».
Em “#(Em)Power_Up”, a segunda fase do projeto, após a definição do plano de intervenção, «passará pela capacitação e empoderamento do jovem com o objetivo principal da aquisição de competências e confiança necessárias no âmbito da empregabilidade».
Já a terceira e última fase, “#Go_n_Keep_Up”, considerando-se o jovem capacitado e com as estratégias necessárias para os desafios da empregabilidade, «implicará a facilitação de um matching entre o jovem e a entidade».
Esta fase auxiliará «a sua inserção no mercado de trabalho, considerando as diferentes modalidades como emprego, estágios ou outros apoios e incentivos ao emprego, e facilitando mentoria de forma contínua até ser estabelecido um processo considerado sustentável no contexto do mercado de trabalho».
O projeto e a equipa técnica do #StandOut é constituída por profissionais da área da Psicologia e do Serviço Social e encontram-se disponíveis à comunidade jovem no Gabinete de Bairro, localizado na Rua José Rosário Silva, em Faro.
Os atendimentos necessitam de marcação prévia, realizando-se as consultas todas as terças e quartas-feiras, das 15h00 às 19h00.
O #StandOut é um projeto inserido no Programa +COESO Emprego – Empreendedorismo Social (GAL), promovido pela Sê Mais Sê Melhor- Associação para a Promoção do Potencial Humano e cofinanciando pelo CRESC Algarve 2020, Portugal 2020 e União Europeia – Fundo Social Europeu.
13.5.21
Pedro Machado defende aproximação entre autarquia e rede social para combater exclusão social
in Figueira na Hora
A candidatura «Pedro Machado - Figueira do Futuro» à Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelas listas do PSD, visitou a delegação da Figueira da Foz do Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA) que presta apoio a pessoas sem abrigo, mas também a famílias e pessoas singulares, ao nível de bens alimentares, refeições ou roupas.
“Saímos desta visita com uma forte preocupação em saber que há hoje cerca de 300 agregados familiares na Figueira da Foz que necessitam de recorrer a este apoio. Um apoio que é um espírito de missão”, refere Pedro Machado.
“É nosso objectivo identificar e sinalizar aqueles que são os problemas essenciais no combate à pobreza e à exclusão social no nosso concelho. Ou seja, identificar projetos que a Câmara Municipal possa vir a desenvolver. Nomeadamente, a questão da Residência Temporária ou programas de reintegração social, que devem ser trabalhados pela autarquia em articulação com toda a rede social que está já instalada na cidade”, explica o candidato.
No final da visita – acompanhada por Carlos Moço (candidato à Junta de Freguesia de São Julião/Buarcos), Ana Oliveira, Manuel Rascão Marques e Tozé Carraco – Pedro Machado sublinhou a importância “de valorizar o trabalho que é feito pelas diversas instituições sociais que estão na Figueira da Foz”, nomeadamente pelo CASA, cuja resposta às necessidades é garantida por 60 voluntários.
“Sem a CASA muitas crianças iam para a escola de estômago vazio”
“Se não fosse o apoio do nosso Centro, haveria muitas famílias sem uma única refeição diária e muitas crianças que iriam para a escola de estômago vazio”, destaca Ana Maduro, coordenadora do CASA.
O apoio de bens alimentares e refeições chega à instituição através de vários parceiros, como supermercados ou empresas locais, e através do projeto Figueira +.
“Desde janeiro deste ano que estamos a receber vouchers que nos permitem comprar bens alimentares (carne, peixe, frutas e legumes) que até aqui não tínhamos”, explica.
A desenvolver um trabalho essencialmente assistencialista, Ana Maduro revela que um dos objectivos da instituição passa por “constituir uma equipa técnica, que integre a atual técnica social, actualmente a desenvolver um estágio” e que possa ser complementada com outras valências, entre as quais a área da psicologia.
Mas as necessidades da delegação da Figueira da Foz do CASA, sedeada em imóvel cedido pela autarquia local, passam também por melhorias no próprio edifício.
“Solicitámos à Câmara Municipal a melhoria dos balneários (usados pelos utentes) bem como das casas de banho destinadas aos nossos voluntários”, disse a responsável local.
No que respeita à habitação, Ana Maduro considera ideal poder ter uma residência temporária que desse, assim, uma primeira resposta a esta necessidade.
Voluntária no CASA há uma década, Ana Maduro mostra-se confiante quanto aos apoios que a instituição tem vindo a fazer.
“Estamos a conseguir dar apoio a quem precisa. Hoje não há ninguém que nos procure e que não receba o apoio de que necessita”, destaca a responsável.
CASA em números:
23 pessoas sem abrigo
266 agregados familiares
85 pessoas apoio mensal
60 voluntários
5 mil euros recebidos de janeiro à até à data pelo projeto Figueira Vale +
A candidatura «Pedro Machado - Figueira do Futuro» à Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelas listas do PSD, visitou a delegação da Figueira da Foz do Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA) que presta apoio a pessoas sem abrigo, mas também a famílias e pessoas singulares, ao nível de bens alimentares, refeições ou roupas.
“Saímos desta visita com uma forte preocupação em saber que há hoje cerca de 300 agregados familiares na Figueira da Foz que necessitam de recorrer a este apoio. Um apoio que é um espírito de missão”, refere Pedro Machado.
“É nosso objectivo identificar e sinalizar aqueles que são os problemas essenciais no combate à pobreza e à exclusão social no nosso concelho. Ou seja, identificar projetos que a Câmara Municipal possa vir a desenvolver. Nomeadamente, a questão da Residência Temporária ou programas de reintegração social, que devem ser trabalhados pela autarquia em articulação com toda a rede social que está já instalada na cidade”, explica o candidato.
No final da visita – acompanhada por Carlos Moço (candidato à Junta de Freguesia de São Julião/Buarcos), Ana Oliveira, Manuel Rascão Marques e Tozé Carraco – Pedro Machado sublinhou a importância “de valorizar o trabalho que é feito pelas diversas instituições sociais que estão na Figueira da Foz”, nomeadamente pelo CASA, cuja resposta às necessidades é garantida por 60 voluntários.
“Sem a CASA muitas crianças iam para a escola de estômago vazio”
“Se não fosse o apoio do nosso Centro, haveria muitas famílias sem uma única refeição diária e muitas crianças que iriam para a escola de estômago vazio”, destaca Ana Maduro, coordenadora do CASA.
O apoio de bens alimentares e refeições chega à instituição através de vários parceiros, como supermercados ou empresas locais, e através do projeto Figueira +.
“Desde janeiro deste ano que estamos a receber vouchers que nos permitem comprar bens alimentares (carne, peixe, frutas e legumes) que até aqui não tínhamos”, explica.
A desenvolver um trabalho essencialmente assistencialista, Ana Maduro revela que um dos objectivos da instituição passa por “constituir uma equipa técnica, que integre a atual técnica social, actualmente a desenvolver um estágio” e que possa ser complementada com outras valências, entre as quais a área da psicologia.
Mas as necessidades da delegação da Figueira da Foz do CASA, sedeada em imóvel cedido pela autarquia local, passam também por melhorias no próprio edifício.
“Solicitámos à Câmara Municipal a melhoria dos balneários (usados pelos utentes) bem como das casas de banho destinadas aos nossos voluntários”, disse a responsável local.
No que respeita à habitação, Ana Maduro considera ideal poder ter uma residência temporária que desse, assim, uma primeira resposta a esta necessidade.
Voluntária no CASA há uma década, Ana Maduro mostra-se confiante quanto aos apoios que a instituição tem vindo a fazer.
“Estamos a conseguir dar apoio a quem precisa. Hoje não há ninguém que nos procure e que não receba o apoio de que necessita”, destaca a responsável.
CASA em números:
23 pessoas sem abrigo
266 agregados familiares
85 pessoas apoio mensal
60 voluntários
5 mil euros recebidos de janeiro à até à data pelo projeto Figueira Vale +
26.2.21
Missão: combate à pobreza e exclusão social
Eduardo Teixeira, in Económico
Para evitar a rutura e a pandemia social, todos os agentes são importantes e terão de ser criadas respostas locais, das autarquias e das comunidades intermunicipais, com competências e meios reforçados na área social.
Em 2019, muito antes do início da pandemia, os portugueses em geral e, em particular, os que se encontravam em situação de aposentação, continuavam a empobrecer e a agravar o fosso com outros patamares etários, tendo a taxa de pobreza entre aquele grupo atingido 17,2%, num máximo de nove anos. Só em 2010 houve uma percentagem maior de reformadas na pobreza, então de 19%.
Há aqui um contrassenso, uma vez que em 2010 governava o PS há seis anos com maioria parlamentar, e mesmo antes da intervenção externa de 2011, e nos últimos anos até atingir um novo pico em 2019, a maioria parlamentar assentava nos partidos da dita esquerda. A partir de 2019, o teto salarial pelo qual alguém é considerado pobre em Portugal passou a ser abaixo dos 6.480 euros anuais, ou seja, 540 euros mensais (antes era de 501,16 euros o valor de referência), segundo os dados disponibilizados esta semana pelo INE, na publicação dos dados provisórios do Inquérito ao Rendimento e Condições de Vida.
Apesar dos dados apresentados se referirem aos rendimentos de 2019, portanto desatualizados, o que se sabe de 2020 é trágico e altamente preocupante do ponto de vista social, económico e com reflexos a outros níveis como a segurança, saúde e proteção social.
Ora, se a taxa de pobreza é de 16,2%, se a ela somarmos a da pobreza e exclusão social, 19,8%, temos mais de dois milhões de portugueses a viver abaixo do limiar de pobreza, pelos rácios definidos em 2019. Mas, com a questão do nível das pensões e prestações sociais, a taxa de pobreza em Portugal fica acima de 42% da nossa população. Ou seja, os números em 2019 dispararam a intensidade da pobreza para mais de 4,2 milhões de portugueses afetados, ou seja, mais de 42% da população vive na pobreza, com menos de 540 euros mensais familiares.
Não existindo ainda dados reais sobre 2020, há pelo menos os inquéritos que se têm feito sobre a população neste ano absolutamente trágico, e o panorama social é catastrófico pois o apoio do Estado pouco tem chegado às famílias e ao setor social.
Para evitar a rutura e a pandemia social, todos os agentes são importantes e terão de ser criadas respostas locais, das autarquias e das comunidades intermunicipais, com competências e meios reforçados no apoio direto no território, na área social, com proximidade e ações imediatas. A retoma pós-pandemia será fulcral e as dezenas de milhares de milhões de euros da Europa terão de nos ajudar a reerguer Portugal e a acabar com a pobreza e exclusão social.
De outra forma, não se poderá gastar rios de dinheiro e, no fim, não se conseguir recuperar e auxiliar a nossa economia, o emprego e minorar a percentagem de pobres em Portugal. Esta é uma missão de todos e para todos e terá de ser bem aproveitada, pois não haverá outra ajuda europeia e uma oportunidade perdida.
Para evitar a rutura e a pandemia social, todos os agentes são importantes e terão de ser criadas respostas locais, das autarquias e das comunidades intermunicipais, com competências e meios reforçados na área social.
Em 2019, muito antes do início da pandemia, os portugueses em geral e, em particular, os que se encontravam em situação de aposentação, continuavam a empobrecer e a agravar o fosso com outros patamares etários, tendo a taxa de pobreza entre aquele grupo atingido 17,2%, num máximo de nove anos. Só em 2010 houve uma percentagem maior de reformadas na pobreza, então de 19%.
Há aqui um contrassenso, uma vez que em 2010 governava o PS há seis anos com maioria parlamentar, e mesmo antes da intervenção externa de 2011, e nos últimos anos até atingir um novo pico em 2019, a maioria parlamentar assentava nos partidos da dita esquerda. A partir de 2019, o teto salarial pelo qual alguém é considerado pobre em Portugal passou a ser abaixo dos 6.480 euros anuais, ou seja, 540 euros mensais (antes era de 501,16 euros o valor de referência), segundo os dados disponibilizados esta semana pelo INE, na publicação dos dados provisórios do Inquérito ao Rendimento e Condições de Vida.
Apesar dos dados apresentados se referirem aos rendimentos de 2019, portanto desatualizados, o que se sabe de 2020 é trágico e altamente preocupante do ponto de vista social, económico e com reflexos a outros níveis como a segurança, saúde e proteção social.
Ora, se a taxa de pobreza é de 16,2%, se a ela somarmos a da pobreza e exclusão social, 19,8%, temos mais de dois milhões de portugueses a viver abaixo do limiar de pobreza, pelos rácios definidos em 2019. Mas, com a questão do nível das pensões e prestações sociais, a taxa de pobreza em Portugal fica acima de 42% da nossa população. Ou seja, os números em 2019 dispararam a intensidade da pobreza para mais de 4,2 milhões de portugueses afetados, ou seja, mais de 42% da população vive na pobreza, com menos de 540 euros mensais familiares.
Não existindo ainda dados reais sobre 2020, há pelo menos os inquéritos que se têm feito sobre a população neste ano absolutamente trágico, e o panorama social é catastrófico pois o apoio do Estado pouco tem chegado às famílias e ao setor social.
Para evitar a rutura e a pandemia social, todos os agentes são importantes e terão de ser criadas respostas locais, das autarquias e das comunidades intermunicipais, com competências e meios reforçados no apoio direto no território, na área social, com proximidade e ações imediatas. A retoma pós-pandemia será fulcral e as dezenas de milhares de milhões de euros da Europa terão de nos ajudar a reerguer Portugal e a acabar com a pobreza e exclusão social.
De outra forma, não se poderá gastar rios de dinheiro e, no fim, não se conseguir recuperar e auxiliar a nossa economia, o emprego e minorar a percentagem de pobres em Portugal. Esta é uma missão de todos e para todos e terá de ser bem aproveitada, pois não haverá outra ajuda europeia e uma oportunidade perdida.
19.2.21
Viseu: 74 empregos criados para pessoas em exclusão social e com deficiência
por Redação, in Jornal do Centro
Setenta e quatro empregos foram criados em Viseu no âmbito do Programa Incorpora, da Fundação La Caixa, durante o último ano.
O balanço foi feito esta quinta-feira (18 de fevereiro) pela entidade organizadora do projeto, que visa promover a contratação de pessoas com deficiência e em situação de exclusão social nas empresas.
De acordo com a Fundação La Caixa, foram criados 72 postos de trabalho para pessoas “em situação de exclusão social” e dois para “pessoas com alguma incapacidade física/intelectual”.
“Grande parte das contratações aconteceram já no período atual de pandemia Covid-19. Devido ao fecho de inúmeras empresas, especialmente dos setores da restauração e do turismo, o Programa adaptou-se para aproveitar as oportunidades que surgiram noutros setores, como, por exemplo, no das limpezas de hospitais, higienização, assistência a pessoas idosas em lares ou ao domicílio, escolas e refeitórios, entre outros”, explicou em comunicado.
As instituições responsáveis pela implementação do Programa Incorpora em Viseu foram a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Viseu.
A nível nacional, o Programa Incorpora estendeu-se a todo o país, tendo passado a contar com 58 entidades colaboradoras. Os 113 técnicos da iniciativa partilharam informação sobre ofertas de trabalho e acompanharam as pessoas apoiadas nos processos de seleção e inserção, tanto nas empresas locais como nos processos de recrutamento promovidos por empresas de base nacional.
O programa criou, em 2020, 1.333 postos de trabalho em Portugal e contou com a colaboração de 508 empresas.
Setenta e quatro empregos foram criados em Viseu no âmbito do Programa Incorpora, da Fundação La Caixa, durante o último ano.
O balanço foi feito esta quinta-feira (18 de fevereiro) pela entidade organizadora do projeto, que visa promover a contratação de pessoas com deficiência e em situação de exclusão social nas empresas.
De acordo com a Fundação La Caixa, foram criados 72 postos de trabalho para pessoas “em situação de exclusão social” e dois para “pessoas com alguma incapacidade física/intelectual”.
“Grande parte das contratações aconteceram já no período atual de pandemia Covid-19. Devido ao fecho de inúmeras empresas, especialmente dos setores da restauração e do turismo, o Programa adaptou-se para aproveitar as oportunidades que surgiram noutros setores, como, por exemplo, no das limpezas de hospitais, higienização, assistência a pessoas idosas em lares ou ao domicílio, escolas e refeitórios, entre outros”, explicou em comunicado.
As instituições responsáveis pela implementação do Programa Incorpora em Viseu foram a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Viseu.
A nível nacional, o Programa Incorpora estendeu-se a todo o país, tendo passado a contar com 58 entidades colaboradoras. Os 113 técnicos da iniciativa partilharam informação sobre ofertas de trabalho e acompanharam as pessoas apoiadas nos processos de seleção e inserção, tanto nas empresas locais como nos processos de recrutamento promovidos por empresas de base nacional.
O programa criou, em 2020, 1.333 postos de trabalho em Portugal e contou com a colaboração de 508 empresas.
14.12.20
Há 700 mil euros no Algarve para projetos de apoio a pessoas em risco de exclusão e sem-abrigo
CCDR salienta que «a situação das pessoas em maior dificuldade, nomeadamente as sem-abrigo, levou o PO Algarve 2020 a reforçar a dotação das medidas de inclusão ativa»
O Programa Operacional Algarve 2020 vai atribuir 700 mil euros a projetos de apoio a pessoas em risco de exclusão e em situação de sem-abrigo, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) algarvia.
O Algarve 2020 publicou ontem, dia 9 de Dezembro, o aviso nº ALG-67-2020-49 na modalidade concurso, «visando apoiar as entidades que, através dos Núcleos de Planeamento e Intervenção junto das Pessoas em situação de Sem-Abrigo (NPISA), prestam auxilio à população que, devido à crise da Covid-19, estão em risco de exclusão social, e designadamente em situação de sem-abrigo».
O apoio destina-se a projetos que, «mediante abordagens locais inovadoras de desenvolvimento social e de promoção de estratégias locais de inclusão ativa», pretendam «prosseguir respostas no âmbito na Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023 (ENIPSSA 2017-2023), aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 107/2017, de 25 de julho, revista pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2020, de 2 de janeiro».
A CCDR salienta que «a situação das pessoas em maior dificuldade, nomeadamente as sem-abrigo, levou o PO Algarve 2020 a reforçar a dotação das medidas de inclusão ativa».
Serão assim financiadas as operações que integrem:
a) A criação de equipas que assegurem o acompanhamento psicossocial e o acesso aos recursos existentes na comunidade, bem como a respostas integradas dirigidas a pessoas em risco de exclusão social, nomeadamente em situação de sem-abrigo:
b) O desenvolvimento de respostas que implementam ações ocupacionais adequadas às características e vulnerabilidades das pessoas em situação de sem-abrigo, promovam a empregabilidade e a inserção profissional;
c) Ações que favoreçam o combate ao estigma sobre a condição de sem-abrigo, designadamente: iniciativas de informação e de sensibilização das comunidades locais e sobre o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo com vista à prevenção e combate da discriminação; ações de capacitação e formação pessoal, emocional e profissional à medida das competências cognitivas, psicológicas, emocionais e estados de saúde física e mentais das pessoas em situação de sem-abrigo.
No âmbito do referido AAC, serão elegíveis, entre outras, as seguintes despesas:
a) Encargos com remunerações do pessoal técnico, incluindo gestor de caso, e pessoal de apoio ao projeto;
b) Encargos com deslocações e alimentação do pessoal referido na alínea anterior;
c) Rendas, alugueres e encargos gerais das instalações onde funcione as equipas de projeto
d) Encargos com a realização de ações de capacitação, encontros e seminários, intercâmbios, workshops, exposições e estudos de diagnóstico e avaliação;
e) Produção de materiais informativos, nomeadamente guias de recursos e respostas para profissionais, pessoas em situação de sem-abrigo e população em geral, e sua publicitação;
f) Aluguer e amortização de bens e equipamentos necessários à criação/adaptação/remodelação de respostas de acolhimento diurno e que implementam ações ocupacionais adequadas às características e vulnerabilidades das pessoas em situação de sem-abrigo;
g) Aquisição de equipamentos de suporte à integração das pessoas em situação de sem-abrigo em projetos de acesso a habitação individualizada em modelos de habitação à medida (Housing First e Housing Led), nomeadamente mobiliário e eletrodomésticos fundamentais;
h) Encargos com alimentação das pessoas em situação de sem-abrigo, desde que acautelada a não existência de duplo-financiamento, no quadro das atividades desenvolvidas;
i) Encargos com deslocação das pessoas em situação de sem-abrigo, no quadro das atividades desenvolvidas.
O financiamento público para o presente concurso é de 700 mil euros, cofinanciados em 80% através do Fundo Social Europeu.
A aprovação das candidaturas tem como condicionante a apresentação da ata da Plataforma Supraconcelhia da Rede Social ou do plenário do Conselho Local de Ação Social (CLAS), que aprova a constituição do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA), ou a designação de um Interlocutor Local na Rede Social para a ENIPSSA 2017 -2023, e o respetivo Plano de Acão.
Em síntese, apenas serão apoiadas as candidaturas cujo NPISA esteja constituído ou em constituição, e com Plano de Ação enquadrado na ENIPSSA aprovada em CLAS.
Por forma a garantir o enquadramento das candidaturas na ENIPSSA, estas terão de ser objeto de parecer pelo Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da ENIPSSA, atendendo às competências desse organismo no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-Abrigo.
O Programa Operacional Algarve 2020 vai atribuir 700 mil euros a projetos de apoio a pessoas em risco de exclusão e em situação de sem-abrigo, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) algarvia.
O Algarve 2020 publicou ontem, dia 9 de Dezembro, o aviso nº ALG-67-2020-49 na modalidade concurso, «visando apoiar as entidades que, através dos Núcleos de Planeamento e Intervenção junto das Pessoas em situação de Sem-Abrigo (NPISA), prestam auxilio à população que, devido à crise da Covid-19, estão em risco de exclusão social, e designadamente em situação de sem-abrigo».
O apoio destina-se a projetos que, «mediante abordagens locais inovadoras de desenvolvimento social e de promoção de estratégias locais de inclusão ativa», pretendam «prosseguir respostas no âmbito na Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023 (ENIPSSA 2017-2023), aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 107/2017, de 25 de julho, revista pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2020, de 2 de janeiro».
A CCDR salienta que «a situação das pessoas em maior dificuldade, nomeadamente as sem-abrigo, levou o PO Algarve 2020 a reforçar a dotação das medidas de inclusão ativa».
Serão assim financiadas as operações que integrem:
a) A criação de equipas que assegurem o acompanhamento psicossocial e o acesso aos recursos existentes na comunidade, bem como a respostas integradas dirigidas a pessoas em risco de exclusão social, nomeadamente em situação de sem-abrigo:
b) O desenvolvimento de respostas que implementam ações ocupacionais adequadas às características e vulnerabilidades das pessoas em situação de sem-abrigo, promovam a empregabilidade e a inserção profissional;
c) Ações que favoreçam o combate ao estigma sobre a condição de sem-abrigo, designadamente: iniciativas de informação e de sensibilização das comunidades locais e sobre o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo com vista à prevenção e combate da discriminação; ações de capacitação e formação pessoal, emocional e profissional à medida das competências cognitivas, psicológicas, emocionais e estados de saúde física e mentais das pessoas em situação de sem-abrigo.
No âmbito do referido AAC, serão elegíveis, entre outras, as seguintes despesas:
a) Encargos com remunerações do pessoal técnico, incluindo gestor de caso, e pessoal de apoio ao projeto;
b) Encargos com deslocações e alimentação do pessoal referido na alínea anterior;
c) Rendas, alugueres e encargos gerais das instalações onde funcione as equipas de projeto
d) Encargos com a realização de ações de capacitação, encontros e seminários, intercâmbios, workshops, exposições e estudos de diagnóstico e avaliação;
e) Produção de materiais informativos, nomeadamente guias de recursos e respostas para profissionais, pessoas em situação de sem-abrigo e população em geral, e sua publicitação;
f) Aluguer e amortização de bens e equipamentos necessários à criação/adaptação/remodelação de respostas de acolhimento diurno e que implementam ações ocupacionais adequadas às características e vulnerabilidades das pessoas em situação de sem-abrigo;
g) Aquisição de equipamentos de suporte à integração das pessoas em situação de sem-abrigo em projetos de acesso a habitação individualizada em modelos de habitação à medida (Housing First e Housing Led), nomeadamente mobiliário e eletrodomésticos fundamentais;
h) Encargos com alimentação das pessoas em situação de sem-abrigo, desde que acautelada a não existência de duplo-financiamento, no quadro das atividades desenvolvidas;
i) Encargos com deslocação das pessoas em situação de sem-abrigo, no quadro das atividades desenvolvidas.
O financiamento público para o presente concurso é de 700 mil euros, cofinanciados em 80% através do Fundo Social Europeu.
A aprovação das candidaturas tem como condicionante a apresentação da ata da Plataforma Supraconcelhia da Rede Social ou do plenário do Conselho Local de Ação Social (CLAS), que aprova a constituição do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA), ou a designação de um Interlocutor Local na Rede Social para a ENIPSSA 2017 -2023, e o respetivo Plano de Acão.
Em síntese, apenas serão apoiadas as candidaturas cujo NPISA esteja constituído ou em constituição, e com Plano de Ação enquadrado na ENIPSSA aprovada em CLAS.
Por forma a garantir o enquadramento das candidaturas na ENIPSSA, estas terão de ser objeto de parecer pelo Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da ENIPSSA, atendendo às competências desse organismo no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-Abrigo.
31.8.20
Abrantes | Programa CLDS 4G arranca com foco no combate à exclusão social e desemprego
in MediaTejo
O programa CLDS 4G Abrantes, coordenado pelo CRIA (Centro de Recuperação e Integração de Abrantes) assenta no desenvolvimento de estratégias de combate à exclusão social e desemprego, com vista à empregabilidade e inclusão social ativa dos cidadãos. O programa centra-se no objetivo de atuar de acordo com as necessidades reais da população, com especial foco para a população desempregada, com situações críticas de pobreza, principalmente a infantil.
A direção do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) vai promover uma sessão para apresentação do programa CLDS 4G Abrantes – Desafiar, Colaborar, Empreender e Inovar, evento que decorrerá no auditório do CRIA, na terça-feira, dia 1 de setembro, às 16:30, dia do arranque de um programa que se estenderá pelos próximos três anos.
A quarta geração do CLDS, no concelho de Abrantes, foi concebida por intermédio de uma parceria constituída pelo Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) como Entidade Coordenadora Local de Parceria (ECLP), designada pela Câmara Municipal de Abrantes, e por uma Entidade Executora de Ações (ELEA), TagusValley – Associação para a promoção e desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo.
O Plano de Ação do CLDS 4G Abrantes, que tem como coordenadora Andreia Vitório, assenta em 17 ações e tem os seus objetivos direcionados para as diferentes comunidades do concelho, divididas pelas 13 Freguesias.
As ações a desenvolver pelos CLDS-4G integram três eixos de intervenção:
• Eixo 1: Emprego, formação e qualificação;
• Eixo 2: Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil;
• Eixo 3: Promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa.
O CLDS é um programa co-financiado pelo POISE (Programa Operacional Inclusão Social e Emprego), Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu.
A direção do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) vai promover uma sessão para apresentação do programa CLDS 4G Abrantes – Desafiar, Colaborar, Empreender e Inovar, evento que decorrerá no auditório do CRIA, na terça-feira, dia 1 de setembro, às 16:30, dia do arranque de um programa que se estenderá pelos próximos três anos.
A quarta geração do CLDS, no concelho de Abrantes, foi concebida por intermédio de uma parceria constituída pelo Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) como Entidade Coordenadora Local de Parceria (ECLP), designada pela Câmara Municipal de Abrantes, e por uma Entidade Executora de Ações (ELEA), TagusValley – Associação para a promoção e desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo.
O Plano de Ação do CLDS 4G Abrantes, que tem como coordenadora Andreia Vitório, assenta em 17 ações e tem os seus objetivos direcionados para as diferentes comunidades do concelho, divididas pelas 13 Freguesias.
As ações a desenvolver pelos CLDS-4G integram três eixos de intervenção:
• Eixo 1: Emprego, formação e qualificação;
• Eixo 2: Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil;
• Eixo 3: Promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa.
O CLDS é um programa co-financiado pelo POISE (Programa Operacional Inclusão Social e Emprego), Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu.
26.7.19
“Vogui” vai apoiar jovens em risco de exclusão social
in Diário de Leiria
O Centro de Juventude de Águeda vai implementar o “Vogui”, projecto destinado aos jovens do concelho de Águeda com idades compreendidas entre os 13 e os 30 anos. O “Vogui - Programa de Intervenção Comunitária para o Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais e Orientação Vocacional”, foi pensado e desenvolvido devido à elevada taxa de jovens em situação e risco de exclusão social e jovens “NEET” (não estudam, não trabalham e não frequentam nenhuma formação profissional), consequência directa do défice de competências pessoais e sociais e de um suporte de orientação vocacional adequado.
O Centro de Juventude de Águeda vai implementar o “Vogui”, projecto destinado aos jovens do concelho de Águeda com idades compreendidas entre os 13 e os 30 anos. O “Vogui - Programa de Intervenção Comunitária para o Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais e Orientação Vocacional”, foi pensado e desenvolvido devido à elevada taxa de jovens em situação e risco de exclusão social e jovens “NEET” (não estudam, não trabalham e não frequentam nenhuma formação profissional), consequência directa do défice de competências pessoais e sociais e de um suporte de orientação vocacional adequado.
20.2.18
Governo inspira-se no 'Equipa-te' para combater a exclusão social na Região
Miguel Bettencourt Mota, in Açoriano Oriental
O modelo do projeto 'Equipa-te', desenvolvido pela Associação de Promoção de Públicos Jovens em Risco (APPJ) e que foi implementado em São Miguel, vai servir para combater a exclusão social em outras ilhas do arquipélago, anunciou esta quarta-feira o Governo Regional.
Este projeto, recorde-se, decorreu do Programa Jovens +, da Direção Regional da Juventude (entidade financiadora), contou com a parceria do clube desportivo Sporting Clube Ideal (SCI), da Ribeira Grande e assenta numa lógica de intervenção psicossocial e de capacitação dos jovens através do desporto, como meio de inclusão social.
O diretor regional da Juventude, que falava quarta-feira, em Ponta Delgada, no final de uma reunião com a Direção da APPJ, salientou o sucesso da primeira edição deste projeto, sublinhando as “mais-valias que daí resultaram para mais de 70 jovens, rapazes e raparigas, em risco de exclusão social”.
“Durante cerca de um ano e meio, na Ribeira Grande, 72 jovens entre os 13 e os 18 anos participaram em atividades que potenciaram as suas competências pessoais e interpessoais, num trabalho conjunto entre a APPJ, o Sporting Clube Ideal e a Direção Regional de Juventude”, frisou Lúcio Rodrigues, acrescentando que agora o objetivo é "alargar esta metodologia a, pelo menos, duas outras ilhas dos Açores”.
Citado por uma nota do gabinete de imprensa do executivo açoriano, o governante salientou que esta metodologia de trabalho, em que são desenvolvidas dinâmicas de grupo, permite “trabalhar temas como a ansiedade, a gestão da frustração, a coesão de equipa ou a liderança”.
O modelo do projeto 'Equipa-te', desenvolvido pela Associação de Promoção de Públicos Jovens em Risco (APPJ) e que foi implementado em São Miguel, vai servir para combater a exclusão social em outras ilhas do arquipélago, anunciou esta quarta-feira o Governo Regional.
Este projeto, recorde-se, decorreu do Programa Jovens +, da Direção Regional da Juventude (entidade financiadora), contou com a parceria do clube desportivo Sporting Clube Ideal (SCI), da Ribeira Grande e assenta numa lógica de intervenção psicossocial e de capacitação dos jovens através do desporto, como meio de inclusão social.
O diretor regional da Juventude, que falava quarta-feira, em Ponta Delgada, no final de uma reunião com a Direção da APPJ, salientou o sucesso da primeira edição deste projeto, sublinhando as “mais-valias que daí resultaram para mais de 70 jovens, rapazes e raparigas, em risco de exclusão social”.
“Durante cerca de um ano e meio, na Ribeira Grande, 72 jovens entre os 13 e os 18 anos participaram em atividades que potenciaram as suas competências pessoais e interpessoais, num trabalho conjunto entre a APPJ, o Sporting Clube Ideal e a Direção Regional de Juventude”, frisou Lúcio Rodrigues, acrescentando que agora o objetivo é "alargar esta metodologia a, pelo menos, duas outras ilhas dos Açores”.
Citado por uma nota do gabinete de imprensa do executivo açoriano, o governante salientou que esta metodologia de trabalho, em que são desenvolvidas dinâmicas de grupo, permite “trabalhar temas como a ansiedade, a gestão da frustração, a coesão de equipa ou a liderança”.
20.6.17
Live. O empreendedorismo social também pode ser rentável Live. O empreendedorismo social também pode ser rentável
Diogo Ferreira Nunes, in Dinheiro Vivo
Exclusão social, discriminação e resposta às necessidades educativas especiais são três problemas resolvidos por startups com missão social
Há 160 mil pessoas que estão a desenvolver projetos em Portugal ligados ao empreendedorismo social. São startups que pretendem resolver problemas como a exclusão social, a discriminação social e que pretendem ainda responder às necessidades educativas especiais. Só que levanta-se sempre a questão do financiamento a estes projetos. Para dar ferramentas e tornar o lucro uma forma de fazer crescer o projeto e de o tornar rentável, a Católica Lisbon Business & Economics conta com uma cátedra liderada pelo professor Filipe Santos dedicada ao empreendedorismo social e que serve como laboratório para partilhar casos de sucesso.
Exclusão social, discriminação e resposta às necessidades educativas especiais são três problemas resolvidos por startups com missão social
Há 160 mil pessoas que estão a desenvolver projetos em Portugal ligados ao empreendedorismo social. São startups que pretendem resolver problemas como a exclusão social, a discriminação social e que pretendem ainda responder às necessidades educativas especiais. Só que levanta-se sempre a questão do financiamento a estes projetos. Para dar ferramentas e tornar o lucro uma forma de fazer crescer o projeto e de o tornar rentável, a Católica Lisbon Business & Economics conta com uma cátedra liderada pelo professor Filipe Santos dedicada ao empreendedorismo social e que serve como laboratório para partilhar casos de sucesso.
4.4.16
Leiria – “Correr com a exclusão” em Monte Real
In "Pombal97"
Grupo de cidadãos monte-realenses promove “II Corrida de Barbatanas”.
Um grupo de cidadãos que acredita nas potencialidades da vila de Monte Real, freguesia do concelho de Leiria, denominado “Sentir Mais Monte Real”, vai dedicar um dia para “Correr Com a Exclusão”.
Tendo como mote o “Apoio a Atletas Paralímpicos rumo aos Jogos Olímpicos 2016”, o evento decorrerá durante todo o dia 5 de Junho. De manhã será realizada uma conferência, com a presença de alguns oradores, atletas de alta competição e do presidente da Associação Portuguesa de Ciclismo Adaptado (APCA), Telmo Pinão. No período da tarde, decorrerá a “Corrida de Barbatanas Solidária”, pelas ruas de Monte Real, para “promover a diferença, alertando para esta realidade, criando assim uma ligação com a dificuldade de locomoção”.
Segundo o grupo de cidadãos, este ano os fundos angariados serão entregues à APCA, “ajudando-os, assim, à participação nos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro” e ao Centro de Bem Estar Infantil de Monte Real, “visto as crianças serem um dos focos do evento e pelo facto de esta ser uma IPSS sem fins lucrativos da nossa terra”.
“Promover a solidariedade e a inclusão na infância é, sem dúvida, o espírito”, refere o grupo monte-realense, ciente de que esta corrida “causará impacto e diferença, valendo-se da sua criatividade, não somente durante a sua realização, como antes, através da promoção e divulgação através dos meios adequados”.
“Temos ideias, vontade e o maior empenho a nível pessoal e profissional, para vermos esta terra tornar-se mais atractiva a investidores e, consequentemente, que esta freguesia volte a estar assinalada no mapa deste País”, argumenta o grupo, empenhado em unir esforços e rentabilizar energias de experiências anteriores, “para dinamizar actividades/eventos que promovam a freguesia no seu todo”.
“Sentir Mais Monte Real” também quer criar oportunidades para o aparecimento de “novas estruturas de apoio a um conjunto de projectos potenciadores de novos investimentos e conquistar novos mercados nas áreas do turismo, comércio e social”, mas sempre numa “vertente solidária”.
Grupo de cidadãos monte-realenses promove “II Corrida de Barbatanas”.
Um grupo de cidadãos que acredita nas potencialidades da vila de Monte Real, freguesia do concelho de Leiria, denominado “Sentir Mais Monte Real”, vai dedicar um dia para “Correr Com a Exclusão”.
Tendo como mote o “Apoio a Atletas Paralímpicos rumo aos Jogos Olímpicos 2016”, o evento decorrerá durante todo o dia 5 de Junho. De manhã será realizada uma conferência, com a presença de alguns oradores, atletas de alta competição e do presidente da Associação Portuguesa de Ciclismo Adaptado (APCA), Telmo Pinão. No período da tarde, decorrerá a “Corrida de Barbatanas Solidária”, pelas ruas de Monte Real, para “promover a diferença, alertando para esta realidade, criando assim uma ligação com a dificuldade de locomoção”.
Segundo o grupo de cidadãos, este ano os fundos angariados serão entregues à APCA, “ajudando-os, assim, à participação nos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro” e ao Centro de Bem Estar Infantil de Monte Real, “visto as crianças serem um dos focos do evento e pelo facto de esta ser uma IPSS sem fins lucrativos da nossa terra”.
“Promover a solidariedade e a inclusão na infância é, sem dúvida, o espírito”, refere o grupo monte-realense, ciente de que esta corrida “causará impacto e diferença, valendo-se da sua criatividade, não somente durante a sua realização, como antes, através da promoção e divulgação através dos meios adequados”.
“Temos ideias, vontade e o maior empenho a nível pessoal e profissional, para vermos esta terra tornar-se mais atractiva a investidores e, consequentemente, que esta freguesia volte a estar assinalada no mapa deste País”, argumenta o grupo, empenhado em unir esforços e rentabilizar energias de experiências anteriores, “para dinamizar actividades/eventos que promovam a freguesia no seu todo”.
“Sentir Mais Monte Real” também quer criar oportunidades para o aparecimento de “novas estruturas de apoio a um conjunto de projectos potenciadores de novos investimentos e conquistar novos mercados nas áreas do turismo, comércio e social”, mas sempre numa “vertente solidária”.
10.3.16
CLDS 3G conta com 450 mil euros para combater exclusão
In "Diário de Coimbra"
Até Janeiro de 2019, o concelho de Coimbra dispõe de um financiamento de 450 mil euros para a realização de 21 actividades pelas 18 freguesias, no âmbito do programa CLDS 3G - Coimbra Concelho Solidário e Social. De acordo com o director regional da Segurança Social, Ramiro Miranda, o sucessor do CLDS + abrange mais de 2.500 beneficiários, sendo que cerca de 1.800 vão participar em medidas activas de emprego ou formação. É que num território que tem registado uma descida populacional, com predominância do sector terciário, o desemprego continua a ser uma «preocupação», frisou, ao destacar um dos eixos do CLDS 3G, que aposta, precisamente em medidas de emprego e formação.
Até Janeiro de 2019, o concelho de Coimbra dispõe de um financiamento de 450 mil euros para a realização de 21 actividades pelas 18 freguesias, no âmbito do programa CLDS 3G - Coimbra Concelho Solidário e Social. De acordo com o director regional da Segurança Social, Ramiro Miranda, o sucessor do CLDS + abrange mais de 2.500 beneficiários, sendo que cerca de 1.800 vão participar em medidas activas de emprego ou formação. É que num território que tem registado uma descida populacional, com predominância do sector terciário, o desemprego continua a ser uma «preocupação», frisou, ao destacar um dos eixos do CLDS 3G, que aposta, precisamente em medidas de emprego e formação.
3.3.16
Aveiro investe 450 mil euros no combate à exclusão social
In "País ao Minuto"
O combate à pobreza persistente e à exclusão social é uma das prioridades do Contrato Local de Desenvolvimento Social de 3.ª Geração (CLDS 3G) para Aveiro, que vai investir nos próximos três anos cerca de 450 mil euros.
Os números foram avançados hoje durante a apresentação do CLDS 3G para Aveiro, que será coordenado pela Cáritas Diocesana, em parceria com a Misericórdia local e a Associação de Melhoramentos de Eixo.
Durante a sessão, a vereadora da Câmara de Aveiro, Rosário Carvalho, destacou a importância desta iniciativa, que pretende combater a pobreza persistente e a exclusão social em territórios considerados mais vulneráveis.
"Trata-se de um instrumento de proximidade que permite uma clara e objetiva atuação na criação de medidas de combate a situações de exclusão social, em particular a pobreza infantil, associada aos agregados familiares com crianças e jovens mais fragilizados", disse a vereadora com o pelouro da Ação Social.
Na mesma ocasião, o diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Aveiro, José Batalim, defendeu que o CLDS 3G deve centrar-se nos desempregados de longa duração, considerando que "é importante manter estas pessoas com ligação ao mercado de emprego".
"O escalão etário e a permanência na situação de desemprego empurra as pessoas para uma situação que é vista pelas entidades empregadoras como pouco apetecível para contratar. É aqui que o CLDS pode também intervir", referiu.
O CLDS 3G destina-se a toda a população, desde empresários, a desempregados, jovens à procura do primeiro emprego, beneficiários do Rendimento Social de Inserção, pessoas com deficiência e incapacidade, famílias, população ativa e instituições.
De acordo com a entidade organizadora, está previsto um conjunto de 17 atividades, até outubro de 2018, que irão envolver mais de 3.500 pessoas de todas as freguesias do concelho.
O programa, que arrancou no passado mês de dezembro, tem já a decorrer uma ação denominada "Respostas Psicoeducativas", que pretende ajudar 150 crianças e 50 famílias em situação de carência económica que não tenham recursos para avançar com o apoio psicológico no privado.
Entre as atividades previstas está uma feira anual dirigida aos alunos do 9.º e 12.º anos, onde será apresentada a oferta educativa e formativa de diversas entidades da cidade e região, e cinco eventos de promoção dos produtos de Aveiro com o envolvimento de produtores locais.
O combate à pobreza persistente e à exclusão social é uma das prioridades do Contrato Local de Desenvolvimento Social de 3.ª Geração (CLDS 3G) para Aveiro, que vai investir nos próximos três anos cerca de 450 mil euros.
Os números foram avançados hoje durante a apresentação do CLDS 3G para Aveiro, que será coordenado pela Cáritas Diocesana, em parceria com a Misericórdia local e a Associação de Melhoramentos de Eixo.
Durante a sessão, a vereadora da Câmara de Aveiro, Rosário Carvalho, destacou a importância desta iniciativa, que pretende combater a pobreza persistente e a exclusão social em territórios considerados mais vulneráveis.
"Trata-se de um instrumento de proximidade que permite uma clara e objetiva atuação na criação de medidas de combate a situações de exclusão social, em particular a pobreza infantil, associada aos agregados familiares com crianças e jovens mais fragilizados", disse a vereadora com o pelouro da Ação Social.
Na mesma ocasião, o diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Aveiro, José Batalim, defendeu que o CLDS 3G deve centrar-se nos desempregados de longa duração, considerando que "é importante manter estas pessoas com ligação ao mercado de emprego".
"O escalão etário e a permanência na situação de desemprego empurra as pessoas para uma situação que é vista pelas entidades empregadoras como pouco apetecível para contratar. É aqui que o CLDS pode também intervir", referiu.
O CLDS 3G destina-se a toda a população, desde empresários, a desempregados, jovens à procura do primeiro emprego, beneficiários do Rendimento Social de Inserção, pessoas com deficiência e incapacidade, famílias, população ativa e instituições.
De acordo com a entidade organizadora, está previsto um conjunto de 17 atividades, até outubro de 2018, que irão envolver mais de 3.500 pessoas de todas as freguesias do concelho.
O programa, que arrancou no passado mês de dezembro, tem já a decorrer uma ação denominada "Respostas Psicoeducativas", que pretende ajudar 150 crianças e 50 famílias em situação de carência económica que não tenham recursos para avançar com o apoio psicológico no privado.
Entre as atividades previstas está uma feira anual dirigida aos alunos do 9.º e 12.º anos, onde será apresentada a oferta educativa e formativa de diversas entidades da cidade e região, e cinco eventos de promoção dos produtos de Aveiro com o envolvimento de produtores locais.
4.12.15
GNR combate a exclusão com assalto ao castelo
In "Sic Notícias"
A GNR assinala hoje o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Em Monsaraz, no Alentejo, uma centena de cidadãos portadores de deficiência protagonizaram um assalto ao castelo, numa luta pela inclusão.
A GNR assinala hoje o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Em Monsaraz, no Alentejo, uma centena de cidadãos portadores de deficiência protagonizaram um assalto ao castelo, numa luta pela inclusão.
8.4.15
Portugal tem mais 210 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão desde 2010
in Expresso
Faz quatro anos na próxima segunda-feira, dia 6 de abril, que foi pedida assistência financeira à Comissão Europeia. O programa de resgate seria assinado em maio de 2011. Depois de concluído, em junho de 2014, uma das críticas da Troika foi a forma como o Governo lidou com a pobreza. Em 2014, a economia voltou a crescer, mas o nível de desemprego continua acima do que se registava antes da crise.
Quatro anos depois do início do resgate financeiro, a economia portuguesa voltou a crescer, mas há mais 210 mil pessoas em risco de pobreza e exclusão social do que em 2010, sendo esta uma das críticas da troika ao Governo.
No ano passado, uma em cada quatro pessoas residentes em Portugal vivia em risco de pobreza ou exclusão social, segundo números ainda preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam uma deterioração das condições de vida desde 2011.
Entre 2010 e 2014, ficaram em risco de pobreza ou exclusão social mais de 200 mil pessoas, uma vez que este indicador passou dos 24,4% da população residente em 2011 para 27,5% em 2013, estimando o INE que esta proporção se tenha mantido no ano passado.
Na próxima segunda-feira faz quatro anos desde que a 6 de abril de 2011, o então ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, reconheceu ao Jornal de Negócios que Portugal precisava de ajuda externa.
Horas mais tarde, foi o então primeiro-ministro, José Sócrates, que falava ao país para confirmar o que já se esperava: "O Governo decidiu hoje mesmo dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira por forma a garantir as condições de financiamento do nosso país, ao nosso sistema financeiro e à nossa economia".
O Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) viria a ser assinado em maio de 2011 e concluído em junho de 2014, tendo o Governo dispensado a última tranche do empréstimo, o que quer dizer que não chegou a haver uma conclusão formal da última avaliação.
Programa concluído, mas ainda há muito para fazer
Ainda assim, o programa foi concluído, embora o fim do resgate não tenha afastado os credores internacionais, que vão continuar a realizar visitas regulares a Portugal até que o Estado devolva a maioria dos empréstimos recebidos.
Tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Comissão Europeia continuam a produzir relatórios sobre a economia portuguesa e ambas as instituições insistem que há muito por fazer, não só no combate à pobreza, mas também na reforma do Estado e na educação e formação profissional.
Concluído o programa, Bruxelas criticou precisamente a forma como Portugal lidou com a pobreza nas recomendações específicas a Portugal, conhecidas em fevereiro, referindo que o Governo "não foi capaz de lidar" com o aumento da pobreza nos últimos anos, sublinhando que medidas como o corte nos apoios sociais "tiveram um impacto negativo no rendimento disponível" afetando "desproporcionalmente os mais pobres" e "as crianças com menos de 10 anos".
Outra crítica que os credores internacionais têm feito prende-se com a reforma do Estado: o FMI escreveu, num relatório divulgado em março, que é preciso "rever as reformas" que não tiveram os resultados esperados e que pode ser preciso "reexaminar algumas reformas do setor público".
FMI pede "maior rigor"
Em março, o FMI pediu mesmo "maior rigor" aos decisores políticos para combater as restrições à competitividade e ao investimento, destacando que "o desafio para os decisores políticos é consolidar" as reformas já realizadas.
Também Bruxelas exigiu mais reformas estruturais para melhorar a competitividade da economia, nomeadamente nos setores da habitação e dos transportes, bem como no combate à corrupção.
Na saúde, dados do Governo indicam que das 45 medidas previstas no memorando de entendimento, foram adotadas 31, estando 12 em curso e duas por aplicar: o valor a atingir com taxas moderadoras (que ficou aquém do esperado) e a não acumulação de dívidas vencidas (que também não se cumpriu).
Quanto ao mercado de trabalho, a Comissão refere que há um risco de a taxa de desemprego estabilizar em níveis muito elevados, tendo em conta o baixo crescimento económico e o aumento da discrepância entre as competências dos trabalhadores e as procuradas pelas empresas.
Economia cresceu, mas a dívida continua a subir
Bruxelas diz mesmo que a correspondência entre a oferta e a procura de trabalho se tornou "menos eficiente durante a crise", uma vez que tanto o desemprego como as vagas de trabalho aumentaram.
Em 2014, a economia voltou a crescer (0,9%) e o défice caiu (para os 4,5%), mas o desemprego continua acima do nível em que estava antes da crise (13,9% no final do ano passado) e a dívida continua a subir (ultrapassou os 130% do PIB em 2014).
Para 2015, o Governo prevê que esta trajetória de melhoria do desempenho da economia se acentue: o PIB deverá crescer 1,5%, o défice deverá cair para os 2,7%, o desemprego para os 13,4% e a dívida pública para os 125,4%, estimativas que estão próximas das dos credores internacionais à exceção da previsão para o défice, uma vez que tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Comissão Europeia esperam que seja de 3,2% este ano.
Faz quatro anos na próxima segunda-feira, dia 6 de abril, que foi pedida assistência financeira à Comissão Europeia. O programa de resgate seria assinado em maio de 2011. Depois de concluído, em junho de 2014, uma das críticas da Troika foi a forma como o Governo lidou com a pobreza. Em 2014, a economia voltou a crescer, mas o nível de desemprego continua acima do que se registava antes da crise.
Quatro anos depois do início do resgate financeiro, a economia portuguesa voltou a crescer, mas há mais 210 mil pessoas em risco de pobreza e exclusão social do que em 2010, sendo esta uma das críticas da troika ao Governo.
No ano passado, uma em cada quatro pessoas residentes em Portugal vivia em risco de pobreza ou exclusão social, segundo números ainda preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam uma deterioração das condições de vida desde 2011.
Entre 2010 e 2014, ficaram em risco de pobreza ou exclusão social mais de 200 mil pessoas, uma vez que este indicador passou dos 24,4% da população residente em 2011 para 27,5% em 2013, estimando o INE que esta proporção se tenha mantido no ano passado.
Na próxima segunda-feira faz quatro anos desde que a 6 de abril de 2011, o então ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, reconheceu ao Jornal de Negócios que Portugal precisava de ajuda externa.
Horas mais tarde, foi o então primeiro-ministro, José Sócrates, que falava ao país para confirmar o que já se esperava: "O Governo decidiu hoje mesmo dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira por forma a garantir as condições de financiamento do nosso país, ao nosso sistema financeiro e à nossa economia".
O Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) viria a ser assinado em maio de 2011 e concluído em junho de 2014, tendo o Governo dispensado a última tranche do empréstimo, o que quer dizer que não chegou a haver uma conclusão formal da última avaliação.
Programa concluído, mas ainda há muito para fazer
Ainda assim, o programa foi concluído, embora o fim do resgate não tenha afastado os credores internacionais, que vão continuar a realizar visitas regulares a Portugal até que o Estado devolva a maioria dos empréstimos recebidos.
Tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Comissão Europeia continuam a produzir relatórios sobre a economia portuguesa e ambas as instituições insistem que há muito por fazer, não só no combate à pobreza, mas também na reforma do Estado e na educação e formação profissional.
Concluído o programa, Bruxelas criticou precisamente a forma como Portugal lidou com a pobreza nas recomendações específicas a Portugal, conhecidas em fevereiro, referindo que o Governo "não foi capaz de lidar" com o aumento da pobreza nos últimos anos, sublinhando que medidas como o corte nos apoios sociais "tiveram um impacto negativo no rendimento disponível" afetando "desproporcionalmente os mais pobres" e "as crianças com menos de 10 anos".
Outra crítica que os credores internacionais têm feito prende-se com a reforma do Estado: o FMI escreveu, num relatório divulgado em março, que é preciso "rever as reformas" que não tiveram os resultados esperados e que pode ser preciso "reexaminar algumas reformas do setor público".
FMI pede "maior rigor"
Em março, o FMI pediu mesmo "maior rigor" aos decisores políticos para combater as restrições à competitividade e ao investimento, destacando que "o desafio para os decisores políticos é consolidar" as reformas já realizadas.
Também Bruxelas exigiu mais reformas estruturais para melhorar a competitividade da economia, nomeadamente nos setores da habitação e dos transportes, bem como no combate à corrupção.
Na saúde, dados do Governo indicam que das 45 medidas previstas no memorando de entendimento, foram adotadas 31, estando 12 em curso e duas por aplicar: o valor a atingir com taxas moderadoras (que ficou aquém do esperado) e a não acumulação de dívidas vencidas (que também não se cumpriu).
Quanto ao mercado de trabalho, a Comissão refere que há um risco de a taxa de desemprego estabilizar em níveis muito elevados, tendo em conta o baixo crescimento económico e o aumento da discrepância entre as competências dos trabalhadores e as procuradas pelas empresas.
Economia cresceu, mas a dívida continua a subir
Bruxelas diz mesmo que a correspondência entre a oferta e a procura de trabalho se tornou "menos eficiente durante a crise", uma vez que tanto o desemprego como as vagas de trabalho aumentaram.
Em 2014, a economia voltou a crescer (0,9%) e o défice caiu (para os 4,5%), mas o desemprego continua acima do nível em que estava antes da crise (13,9% no final do ano passado) e a dívida continua a subir (ultrapassou os 130% do PIB em 2014).
Para 2015, o Governo prevê que esta trajetória de melhoria do desempenho da economia se acentue: o PIB deverá crescer 1,5%, o défice deverá cair para os 2,7%, o desemprego para os 13,4% e a dívida pública para os 125,4%, estimativas que estão próximas das dos credores internacionais à exceção da previsão para o défice, uma vez que tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Comissão Europeia esperam que seja de 3,2% este ano.
24.11.14
Odemira aposta na proximidade para combater pobreza e exclusão social
in Região Sul
A articulação do trabalho de entidades que estão próximas das populações, como autarquias e associações, é a aposta da Câmara Municipal de Odemira para identificar e combater os casos de pobreza e exclusão social existentes no concelho.
O município de Odemira identificou idosos, crianças e jovens, imigrantes e famílias como os grupos “problemáticos” e que “inspiram alguns cuidados”, tendo sido criadas, para cada um deles, estruturas de apoio que integram diversas entidades, revelou hoje à agência Lusa a vereadora responsável pela ação social, Deolinda Seno Luís.
Um exemplo destas estruturas é a Comissão Municipal do Idoso, criada recentemente para apoiar este grupo populacional, que, em Odemira representa 26% da população, predominando no interior as situações de isolamento, referiu a autarca.
Para Deolinda Seno Luís, o município é uma “parte privilegiada” na resolução dos problemas, porque “tem meios e recursos”, mas a intervenção tem de ser feita “em pé de igualdade” com “entidades, particulares e movimento associativo”, que “conhecem aquilo que é necessário” para o seu território.
Por isso, justificou, a autarquia tem “acarinhado de forma forte a Rede Social”, uma estrutura que é materializada a nível local pelas Comissões Sociais de Freguesia.
As comissões do concelho de Odemira têm-se assumido como “espaços por excelência da participação cívica, da proximidade, da solidariedade e da cooperação”, afirmou a autarca, defendendo que, “cada vez mais, é necessário promover estes espíritos como forma de trabalhar”.
Regra geral, são estas estruturas que identificam e analisam os casos de “exclusão social e de risco” e, muitas vezes, os resolvem com os meios disponíveis, explicou.
Como forma de “reconhecer e incentivar este trabalho”, o município e a Rede Social de Odemira promovem, no sábado, o primeiro encontro das comissões sociais de freguesia, com o objetivo de facilitar a partilha de experiências.
Em Odemira existem cinco comissões sociais de freguesia, criadas há seis anos: Boavista dos Pinheiros, São Luís, São Salvador e Santa Maria; Colos, Relíquias, São Martinho das Amoreiras e Vale Santiago; Luzianes-Gare, Sabóia e Santa Clara-a-Velha; Longueira/Almograve e Vila Nova de Milfontes; São Teotónio.
A articulação do trabalho de entidades que estão próximas das populações, como autarquias e associações, é a aposta da Câmara Municipal de Odemira para identificar e combater os casos de pobreza e exclusão social existentes no concelho.
O município de Odemira identificou idosos, crianças e jovens, imigrantes e famílias como os grupos “problemáticos” e que “inspiram alguns cuidados”, tendo sido criadas, para cada um deles, estruturas de apoio que integram diversas entidades, revelou hoje à agência Lusa a vereadora responsável pela ação social, Deolinda Seno Luís.
Um exemplo destas estruturas é a Comissão Municipal do Idoso, criada recentemente para apoiar este grupo populacional, que, em Odemira representa 26% da população, predominando no interior as situações de isolamento, referiu a autarca.
Para Deolinda Seno Luís, o município é uma “parte privilegiada” na resolução dos problemas, porque “tem meios e recursos”, mas a intervenção tem de ser feita “em pé de igualdade” com “entidades, particulares e movimento associativo”, que “conhecem aquilo que é necessário” para o seu território.
Por isso, justificou, a autarquia tem “acarinhado de forma forte a Rede Social”, uma estrutura que é materializada a nível local pelas Comissões Sociais de Freguesia.
As comissões do concelho de Odemira têm-se assumido como “espaços por excelência da participação cívica, da proximidade, da solidariedade e da cooperação”, afirmou a autarca, defendendo que, “cada vez mais, é necessário promover estes espíritos como forma de trabalhar”.
Regra geral, são estas estruturas que identificam e analisam os casos de “exclusão social e de risco” e, muitas vezes, os resolvem com os meios disponíveis, explicou.
Como forma de “reconhecer e incentivar este trabalho”, o município e a Rede Social de Odemira promovem, no sábado, o primeiro encontro das comissões sociais de freguesia, com o objetivo de facilitar a partilha de experiências.
Em Odemira existem cinco comissões sociais de freguesia, criadas há seis anos: Boavista dos Pinheiros, São Luís, São Salvador e Santa Maria; Colos, Relíquias, São Martinho das Amoreiras e Vale Santiago; Luzianes-Gare, Sabóia e Santa Clara-a-Velha; Longueira/Almograve e Vila Nova de Milfontes; São Teotónio.
12.5.14
Vaticano: Papa pede às Nações Unidas medidas «corajosas» no combate à pobreza e exclusão social
in Agência Ecclesia
Francisco encontrou-se hoje com o secretário-geral do organismo internacional, Ban Ki-Moon
Cidade do Vaticano, 09 mai 2014 (Ecclesia) – O Papa encontrou-se hoje no Vaticano com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, numa audiência que ficou marcada pelo apelo a um maior empenho a favor dos mais pobres e excluídos.
Na mensagem transmitida ao responsável máximo do organismo internacional, enviada à Agência ECCLESIA, Francisco salientou que “em termos da organização política e económica mundial, ainda há muito a fazer”, pois “uma parte significativa da humanidade permanece excluída dos benefícios retirados do progresso”, pessoas que estão confinadas à condição de “seres de segunda categoria”.
Apesar dos “resultados positivos atingidos nos últimos Objetivos de Desenvolvimento para o Milénio, especialmente em termos da educação e da diminuição da pobreza extrema, há que não perder de vista que os povos merecem e esperam frutos ainda maiores”, desafiou o Papa.
Nesse sentido, Francisco exortou o secretário-geral das Nações Unidas e todos os seus colaboradores a orientarem a definição de objetivos futuros para a resolução das “causas estruturais da pobreza e da fome”, para o desenvolvimento de propostas que tragam “melhorias substanciais em termos da preservação do meio ambiente, que garantam trabalho digno e útil para todos, que assegurem proteção adequada às famílias”.
A situação desta “parte da humanidade descartada, deixada para trás, tem de tocar fundo na consciência dos agentes políticos e económicos e levá-los a tomarem decisões magnânimas e corajosas, que tenham resultados imediatos”, exortou o Papa argentino, que perguntou em seguida:
“Será que é este espírito de solidariedade e partilha que guia todos as nossos pensamentos e ações?”.
“O que está em causa”, reforçou, “é desafiar todas as formas de injustiça, lutar contra a ‘economia de exclusão’, a ‘cultura do descartável’, a ‘cultura da morte’ que, infelizmente, poderiam tornar-se numa mentalidade passivamente aceite”.
Francisco terminou a sua mensagem recordando que “toda a vida humana é sagrada e inviolável, desde a conceção ao seu fim natural”.
Essa “consciência da dignidade de cada pessoa” deveria levar a construir um mundo marcado pela “partilha, com gratuidade total, dos bens que a providência divina colocou nas mãos do Homem, tanto as riquezas materiais como as da inteligência e do espírito”.
Deveria apelar também ao íntimo de quem tem poder de decisão para “restituir com generosidade e abundância os bens que injustamente foram negados aos demais”, concluiu.
A reunião entre o Papa argentino, Ban Ki-Moon e os demais responsáveis das instâncias executivas da ONU aconteceu no âmbito da reunião em Roma da junta executiva das Nações Unidas e inseriu-se também num já tradicional ciclo de conversações que têm sido mantidas ao longo dos anos, entre a Santa Sé e aquele organismo.
Esta foi a segunda vez que Francisco reuniu com o secretário-geral das Nações Unidas, desde que iniciou o seu pontificado em março de 2013.
O primeiro encontro teve lugar a 9 de abril e na altura o diálogo incidiu sobre situações de conflito e de crise humanitária, com especial atenção para o Médio Oriente, África e Ásia.
Em cima da mesa estiveram também problemas relacionados com o tráfico humano, a exploração sexual de mulheres, os migrantes, deslocados e refugiados.
JCP
Francisco encontrou-se hoje com o secretário-geral do organismo internacional, Ban Ki-Moon
Cidade do Vaticano, 09 mai 2014 (Ecclesia) – O Papa encontrou-se hoje no Vaticano com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, numa audiência que ficou marcada pelo apelo a um maior empenho a favor dos mais pobres e excluídos.
Na mensagem transmitida ao responsável máximo do organismo internacional, enviada à Agência ECCLESIA, Francisco salientou que “em termos da organização política e económica mundial, ainda há muito a fazer”, pois “uma parte significativa da humanidade permanece excluída dos benefícios retirados do progresso”, pessoas que estão confinadas à condição de “seres de segunda categoria”.
Apesar dos “resultados positivos atingidos nos últimos Objetivos de Desenvolvimento para o Milénio, especialmente em termos da educação e da diminuição da pobreza extrema, há que não perder de vista que os povos merecem e esperam frutos ainda maiores”, desafiou o Papa.
Nesse sentido, Francisco exortou o secretário-geral das Nações Unidas e todos os seus colaboradores a orientarem a definição de objetivos futuros para a resolução das “causas estruturais da pobreza e da fome”, para o desenvolvimento de propostas que tragam “melhorias substanciais em termos da preservação do meio ambiente, que garantam trabalho digno e útil para todos, que assegurem proteção adequada às famílias”.
A situação desta “parte da humanidade descartada, deixada para trás, tem de tocar fundo na consciência dos agentes políticos e económicos e levá-los a tomarem decisões magnânimas e corajosas, que tenham resultados imediatos”, exortou o Papa argentino, que perguntou em seguida:
“Será que é este espírito de solidariedade e partilha que guia todos as nossos pensamentos e ações?”.
“O que está em causa”, reforçou, “é desafiar todas as formas de injustiça, lutar contra a ‘economia de exclusão’, a ‘cultura do descartável’, a ‘cultura da morte’ que, infelizmente, poderiam tornar-se numa mentalidade passivamente aceite”.
Francisco terminou a sua mensagem recordando que “toda a vida humana é sagrada e inviolável, desde a conceção ao seu fim natural”.
Essa “consciência da dignidade de cada pessoa” deveria levar a construir um mundo marcado pela “partilha, com gratuidade total, dos bens que a providência divina colocou nas mãos do Homem, tanto as riquezas materiais como as da inteligência e do espírito”.
Deveria apelar também ao íntimo de quem tem poder de decisão para “restituir com generosidade e abundância os bens que injustamente foram negados aos demais”, concluiu.
A reunião entre o Papa argentino, Ban Ki-Moon e os demais responsáveis das instâncias executivas da ONU aconteceu no âmbito da reunião em Roma da junta executiva das Nações Unidas e inseriu-se também num já tradicional ciclo de conversações que têm sido mantidas ao longo dos anos, entre a Santa Sé e aquele organismo.
Esta foi a segunda vez que Francisco reuniu com o secretário-geral das Nações Unidas, desde que iniciou o seu pontificado em março de 2013.
O primeiro encontro teve lugar a 9 de abril e na altura o diálogo incidiu sobre situações de conflito e de crise humanitária, com especial atenção para o Médio Oriente, África e Ásia.
Em cima da mesa estiveram também problemas relacionados com o tráfico humano, a exploração sexual de mulheres, os migrantes, deslocados e refugiados.
JCP
9.4.14
Projecto piloto contra a exclusão social avança em Trás-os-Montes
por Olímpia Mairos, in RR
Fundação EDP lança projecto "inovador" de intervenção comunitária para identificar e antecipar os problemas sociais de Trás-os-Montes, com vista a combater fenómenos de exclusão social.
A fundação EDP vai desenvolver um projecto de intervenção comunitária nos concelhos de Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, que visa identificar e antecipar os problemas sociais da região.
O projecto, designado por HUB social, agrega numa mesma zona geográfica vários projectos que intervêm de forma articulada com as instituições locais, numa lógica de parceria com a comunidade, activação de sinergias, gestão de recursos, criação de redes e construção de soluções conjuntas, para combater fenómenos de exclusão social.
“O HUB Trás-os-Montes será uma metodologia inovadora, que é desenvolvida territorialmente e faz o diagnóstico a situações de necessidade social e aos problemas específicos das regiões, para, depois, haver uma formação a nível dos agentes locais, para o desenvolvimento de vários projectos no campo social”, explica à Renascença Sofia Lage, representante da Fundação EDP.
Numa primeira fase, o HUB Trás-os-Montes abrange apenas os concelhos de Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo, mas é intenção dos promotores alargá-lo a outros concelhos da região.
Sofia Lage realça que "esta é uma nova forma de trabalhar em rede e destruir algumas barreiras existentes entre as instituições, para que trabalhem em conjunto e tenham um papel complementar, percebendo que não são concorrentes, já que juntos poderão fazer mais e melhor".
Os promotores do projecto HUB acreditam que desta forma vão conseguir incentivar as pessoas a trabalhem de forma motivadora, a olhar de maneira diferente para os problemas, com vista à resolução dos problemas que afectam "os mais vulneráveis".
A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, acolhe com entusiasmo o projecto, sublinhando que “vem acrescentar uma metodologia mais estruturada e mais forte” para um trabalho “mais em rede”.
"Esta metodologia parte de um diagnóstico dos problemas locais e cria indicadores da avaliação dos impactos das acções, de forma a combater os fenómenos de exclusão social. Porque na área social, muitas vezes, trabalha-se de uma forma desgarrada, pontual e não avaliada e, por vezes, as causas dos problemas não são tratadas", enfatiza a autarca.
O projecto HUB social, que agora chega ao Nordeste do país, foi apresentado em forma de "projecto piloto" na Amadora e no Porto e está em fase de activação em Campo Maior e na cidade de Aparecida, no Brasil.
Fundação EDP lança projecto "inovador" de intervenção comunitária para identificar e antecipar os problemas sociais de Trás-os-Montes, com vista a combater fenómenos de exclusão social.
A fundação EDP vai desenvolver um projecto de intervenção comunitária nos concelhos de Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, que visa identificar e antecipar os problemas sociais da região.
O projecto, designado por HUB social, agrega numa mesma zona geográfica vários projectos que intervêm de forma articulada com as instituições locais, numa lógica de parceria com a comunidade, activação de sinergias, gestão de recursos, criação de redes e construção de soluções conjuntas, para combater fenómenos de exclusão social.
“O HUB Trás-os-Montes será uma metodologia inovadora, que é desenvolvida territorialmente e faz o diagnóstico a situações de necessidade social e aos problemas específicos das regiões, para, depois, haver uma formação a nível dos agentes locais, para o desenvolvimento de vários projectos no campo social”, explica à Renascença Sofia Lage, representante da Fundação EDP.
Numa primeira fase, o HUB Trás-os-Montes abrange apenas os concelhos de Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo, mas é intenção dos promotores alargá-lo a outros concelhos da região.
Sofia Lage realça que "esta é uma nova forma de trabalhar em rede e destruir algumas barreiras existentes entre as instituições, para que trabalhem em conjunto e tenham um papel complementar, percebendo que não são concorrentes, já que juntos poderão fazer mais e melhor".
Os promotores do projecto HUB acreditam que desta forma vão conseguir incentivar as pessoas a trabalhem de forma motivadora, a olhar de maneira diferente para os problemas, com vista à resolução dos problemas que afectam "os mais vulneráveis".
A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, acolhe com entusiasmo o projecto, sublinhando que “vem acrescentar uma metodologia mais estruturada e mais forte” para um trabalho “mais em rede”.
"Esta metodologia parte de um diagnóstico dos problemas locais e cria indicadores da avaliação dos impactos das acções, de forma a combater os fenómenos de exclusão social. Porque na área social, muitas vezes, trabalha-se de uma forma desgarrada, pontual e não avaliada e, por vezes, as causas dos problemas não são tratadas", enfatiza a autarca.
O projecto HUB social, que agora chega ao Nordeste do país, foi apresentado em forma de "projecto piloto" na Amadora e no Porto e está em fase de activação em Campo Maior e na cidade de Aparecida, no Brasil.
24.10.13
Rui Moreira elege combate à pobreza, exclusão e desemprego como "primeiro desígnio"
in RTP
O combate à pobreza e exclusão e o apoio aos desempregados foram hoje identificados como o "primeiro desígnio" do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que destacou a importância da coesão para criar uma cidade "mais livre".
"Num tempo de crise grave e profunda, em que tanta gente passa mal e vive com tantas dificuldades, não temos qualquer hesitação: as políticas sociais - o combate à pobreza e à exclusão, o apoio aos desempregados e às suas famílias - serão o nosso primeiro desígnio. Seremos, assim, mais livres", afirmou, no discurso da tomada de posse.
Num discurso de oito páginas, o primeiro independente eleito presidente da Câmara do Porto anunciou querer "construir oportunidades", por não poder "tolerar que os portuenses tenham de abandonar a cidade para encontrarem emprego".
"Queremos e apostaremos em políticas ativas que transformarão o Porto num ambiente atrativo para o investimento", sustentou.
Notando que "o Porto é diferente de todas as cidades" Moreira defendeu que o seu executivo quer "apostar na cultura", de forma a garantir "essa identidade" mas também a projetar "a sua imagem" e a reforçar "o sentido de pertença e o sentimento de liberdade dos portuenses".
"À luz destas escolhas fundamentais, o futuro da cidade passa pela nossa vontade coletiva e pela nossa capacidade conjunta para fazermos um Porto mais confortável e um Porto mais interessante", disse.
Para o tornar mais confortável, é necessário que todos aqui encontrem "condições para viver com dignidade, e não apenas sobreviver, para estudar, para trabalhar e para envelhecer".
Urge ainda alcançar "um Porto mais interessante porque não se fecha em si mesmo" por saber "acolher e incluir", uma vez que "tem horizontes largos e, como desde sempre, integra em si o que vem de fora", destacou o autarca.
"Queremos um Porto autêntico, leal e genuíno. Queremos um Porto europeu, ambicioso e desenvolvido. Queremos um Porto que, ao mesmo nível e ao mesmo tempo, conjugue tradição com modernidade", descreveu.
Moreira quer ainda uma cidade "que mantém os seus hábitos, privilegia os seus costumes e que, em simultâneo, sabe arriscar e ousa inovar".
"Queremos um Porto que tem orgulho na Ribeira, no Atlântico, na Casa da Música, em Serralves, no Dragão, nas Fontainhas, no Freixo. Um Porto que se revê no simbolismo da sua Muralha, uma muralhas que se prolonga fisicamente na Ponte Luis I, como quem diz, que é a força da nossa identidade e só ela que nos abre o mundo", afirmou.
Moreira prometeu para o futuro "uma cidade limpa, sustentável e acessível" e ao mesmo tempo "segura, inclusiva e solidária". "Vamos ter uma cidade dinâmica, criativa e criadora. Vamos ter uma cidade que se orgulha das suas tradições mas que nunca tem medo de se transformar. Vamos ter uma cidade que sabe ser cosmopolita sem deixar nunca de ser popular", prognosticou.
O combate à pobreza e exclusão e o apoio aos desempregados foram hoje identificados como o "primeiro desígnio" do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que destacou a importância da coesão para criar uma cidade "mais livre".
"Num tempo de crise grave e profunda, em que tanta gente passa mal e vive com tantas dificuldades, não temos qualquer hesitação: as políticas sociais - o combate à pobreza e à exclusão, o apoio aos desempregados e às suas famílias - serão o nosso primeiro desígnio. Seremos, assim, mais livres", afirmou, no discurso da tomada de posse.
Num discurso de oito páginas, o primeiro independente eleito presidente da Câmara do Porto anunciou querer "construir oportunidades", por não poder "tolerar que os portuenses tenham de abandonar a cidade para encontrarem emprego".
"Queremos e apostaremos em políticas ativas que transformarão o Porto num ambiente atrativo para o investimento", sustentou.
Notando que "o Porto é diferente de todas as cidades" Moreira defendeu que o seu executivo quer "apostar na cultura", de forma a garantir "essa identidade" mas também a projetar "a sua imagem" e a reforçar "o sentido de pertença e o sentimento de liberdade dos portuenses".
"À luz destas escolhas fundamentais, o futuro da cidade passa pela nossa vontade coletiva e pela nossa capacidade conjunta para fazermos um Porto mais confortável e um Porto mais interessante", disse.
Para o tornar mais confortável, é necessário que todos aqui encontrem "condições para viver com dignidade, e não apenas sobreviver, para estudar, para trabalhar e para envelhecer".
Urge ainda alcançar "um Porto mais interessante porque não se fecha em si mesmo" por saber "acolher e incluir", uma vez que "tem horizontes largos e, como desde sempre, integra em si o que vem de fora", destacou o autarca.
"Queremos um Porto autêntico, leal e genuíno. Queremos um Porto europeu, ambicioso e desenvolvido. Queremos um Porto que, ao mesmo nível e ao mesmo tempo, conjugue tradição com modernidade", descreveu.
Moreira quer ainda uma cidade "que mantém os seus hábitos, privilegia os seus costumes e que, em simultâneo, sabe arriscar e ousa inovar".
"Queremos um Porto que tem orgulho na Ribeira, no Atlântico, na Casa da Música, em Serralves, no Dragão, nas Fontainhas, no Freixo. Um Porto que se revê no simbolismo da sua Muralha, uma muralhas que se prolonga fisicamente na Ponte Luis I, como quem diz, que é a força da nossa identidade e só ela que nos abre o mundo", afirmou.
Moreira prometeu para o futuro "uma cidade limpa, sustentável e acessível" e ao mesmo tempo "segura, inclusiva e solidária". "Vamos ter uma cidade dinâmica, criativa e criadora. Vamos ter uma cidade que se orgulha das suas tradições mas que nunca tem medo de se transformar. Vamos ter uma cidade que sabe ser cosmopolita sem deixar nunca de ser popular", prognosticou.
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