Marta Moitinho oliveira, in Público
Medidas adicionais para apoiar os rendimentos das famílias e a actividade das empresas terão também em conta o princípio das contas certas, explicou a ministra da Presidência no final do Conselho de Ministros.O Governo definiu um calendário para avançar com medidas adicionais para apoiar o rendimento das famílias e a actividade das empresas e, para já, não quer fazer qualquer anúncio antecipado das soluções que estarão em cima da mesa, apesar das propostas dos partidos para taxar os lucros extraordinários de certas empresas e de o comentador Luís Marques Mendes ter adiantado que o executivo pode estar a ponderar um aumento extra das pensões em Setembro.
“O Governo está a trabalhar num pacote de medidas para apresentar em Setembro e em Outubro. O Conselho de Ministros do passado sábado foi mais um momento desse trabalho que continuará ao longo do mês de Agosto e que será apresentado quando o trabalho estiver finalizado”, respondeu a ministra da Presidência e primeira-ministra em exercício, Mariana Vieira da Silva.
A governante falava no final da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira e respondia especificamente a perguntas dos jornalistas quanto à possível intenção do executivo de antecipar para aquele momento um pagamento extraordinário de pensões, hipótese avançada no domingo à noite por Luís Marques Mendes.
Antes disso, a ministra tinha sido questionada sobre a possibilidade de o Governo avançar com uma taxação sobre os sectores petrolífero e da banca, como propuseram Bloco de Esquerda e PCP.
“O Governo, no debate do Estado da Nação, anunciou que apresentaria um novo pacote de medidas em Setembro e depois também um novo no Orçamento do Estado para 2023. É nesses dois momentos que trataremos de medidas adicionais”, disse.
Mas, pouco depois, perante a insistência dos jornalistas, nomeadamente sobre se está mesmo fora de questão taxar os lucros extra da banca e petrolíferas, ou se mais tarde essa solução pode ser equacionada, a governante repetiu que em Setembro o Governo apresentará um pacote de medidas de apoio ao rendimento das famílias e à actividade das empresas.
E acrescentou: “Ao longo dos últimos anos não temos deixado de considerar todas as formas de podermos concretizar esse apoio. Quando elas estiverem devidamente estudadas, avaliadas e enquadradas naquele que é também um compromisso do Governo de contas certas, serão apresentadas.”
“O Governo está a trabalhar num pacote de medidas para apresentar em Setembro e em Outubro. O Conselho de Ministros do passado sábado foi mais um momento desse trabalho que continuará ao longo do mês de Agosto e que será apresentado quando o trabalho estiver finalizado”, respondeu a ministra da Presidência e primeira-ministra em exercício, Mariana Vieira da Silva.
A governante falava no final da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira e respondia especificamente a perguntas dos jornalistas quanto à possível intenção do executivo de antecipar para aquele momento um pagamento extraordinário de pensões, hipótese avançada no domingo à noite por Luís Marques Mendes.
Antes disso, a ministra tinha sido questionada sobre a possibilidade de o Governo avançar com uma taxação sobre os sectores petrolífero e da banca, como propuseram Bloco de Esquerda e PCP.
“O Governo, no debate do Estado da Nação, anunciou que apresentaria um novo pacote de medidas em Setembro e depois também um novo no Orçamento do Estado para 2023. É nesses dois momentos que trataremos de medidas adicionais”, disse.
Mas, pouco depois, perante a insistência dos jornalistas, nomeadamente sobre se está mesmo fora de questão taxar os lucros extra da banca e petrolíferas, ou se mais tarde essa solução pode ser equacionada, a governante repetiu que em Setembro o Governo apresentará um pacote de medidas de apoio ao rendimento das famílias e à actividade das empresas.
E acrescentou: “Ao longo dos últimos anos não temos deixado de considerar todas as formas de podermos concretizar esse apoio. Quando elas estiverem devidamente estudadas, avaliadas e enquadradas naquele que é também um compromisso do Governo de contas certas, serão apresentadas.”