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Eugénio da Fonseca lamenta que as medidas do Executivo estejam centradas apenas na “austeridade”, deixando para segundo plano a pobreza e a exclusão social.
A Cáritas diz que Governo não está a fazer tudo o que podia para erradicar a pobreza e combater a exclusão social em Portugal.
A Cáritas apresentou esta terça-feira de manhã 15 propostas para o combate à pobreza, que passam, por exemplo, pela recuperação de profissões que caíram em desuso.
Eugénio da Fonseca, o presidente da Cáritas, considera que a acção do Executivo na luta contra a pobreza tem sido “particamente paralisante”.
“Pouco se tem feito”, sublinha, acrescentando que o “Governo tem praticamente assumido um desígnio que é o combate à crise e, nesse combate, só tem efectivamente criado medidas para vencer o défice”. “Essas medidas chamam-se austeridade”, critica o presidente da Cáritas portuguesa.
Eugénio da Fonseca é o convidado especial do programa “Terça à Noite”, que é emitido na Renascença, a partir das 23h00.