Por: TVI
Se houver acordo, primeiros desembolsos estarão disponíveis em janeiro do próximo ano
Os presidentes dos países da União Europeia (UE) estudam adiantar para 2014 e 2015 os 6.000 milhões de euros destinados à luta contra o desemprego jovem, em vez de os desembolsar gradualmente até 2020, informa a agência EFE.
Caso haja acordo, os primeiros desembolsos do programa Garantia Jovem deveriam estar disponíveis em janeiro de 2014 para as regiões europeias com uma taxa de desemprego jovem acima de 25%, pelo que Portugal seria um dos países beneficiários, dado que atingiu a percentagem de 42,5%.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, tem apoiado esta proposta desenhada por alguns países da UE, e que será debatida numa reunião prevista para os dias 27 e 28 de junho.
O comissário europeu de Emprego, László Andor, negou que os países beneficiários das ajudas tenham de aceitar «novas condições» para obter o adiantamento dos fundos, no entanto é possível que tenham de expor como pretendem distribuir os fundos.
Durante a reunião, os vinte e sete incentivarão aos países com maiores taxas de desemprego jovem a adotar «medidas ativas» para «facilitarem a transição entre a educação e o primeiro emprego», assim como para reformarem o sistema educativo e a situação dos empreendedores, de acordo com a EFE.