Luís Reis Ribeiro, in Jornal de Notícias
O relatório do FMI sobre Portugal torna claro que duas das medidas centrais do Governo passam por reduzir despesa do Estado com salários e cortar 10% nas pensões, afetando inclusive os atuais pensionistas.
Parte dos 594 919 pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA), 462 mil dos quais são reformados, não escaparão a uma perda no rendimento no próximo ano. O novo memorando de entendimento entre o Executivo e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que sela a sétima avaliação, prevê um corte nas prestações dos atuais reformados do Estado.
O documento assinado com o FMI salvaguarda as pensões mais baixas, sem concretizar valores. No entanto, em maio, Passos Coelho afirmou que a convergência entre o público e privado pouparia as pensões públicas abaixo de 600 euros.