in Expresso
Entre 30 de março e 7 de junho, a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica fez quase 16 mil atendimentos. As três linhas de apoio nacionais receberam 698 pedidos de ajuda; houve 161 solicitações de auxílio por email e 194 por SMS.
Após o fim do período de confinamento, o número de pedidos de ajuda à Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD) duplicou: atingiu a marca dos 4.500 por quinzena, conta o “Jornal de Notícias” esta sexta-feira.
Entre 30 de março e 7 de junho, a RNAVVD fez quase 16 mil atendimentos. As três linhas de apoio nacionais receberam 698 pedidos de ajuda; houve 161 solicitações de auxílio por email e 194 por SMS.
Especialistas ouvidos pelo “JN” anteveem que esta tendência de crescimento se mantenha até ao final do ano.
Duas casas de acolhimento criadas em março receberam 63 pessoas, num total de 564 vítimas retiradas de urgência do seu próprio domicílio.
“Há um conjunto de pedidos que começaram a chegar de famílias disfuncionais, mas nas quais não há violência doméstica. O facto de os seus membros estarem confinados agudizou o conflito e transformou-o em violência verbal e, em último caso, em violência física”, disse Daniel Cotrim, psicólogo da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), ao jornal.