in Diário de Notícias
Um dos autores do estudo sobre oportunidades de corrupção encomendado pela troika considera que a Assembleia da República não tem idoneidade para fiscalizar a execução das reformas de ajuda externa e sugere a contratação de um equipa internacional.
Em declarações ao DN, Paulo Morais justifica a acusação com os conflitos de interesses por parte dos deputados que acumulam funções no Parlamento "com lugares de administração ou consultoria de empresas que têm negócios com o Estado".
O relatório da organização Transparência e Integridade (TI), a que o DN teve acesso, aponta para a renegociação das Parcerias Público-Privadas, o pacote de privatizações e a reestruturação das Forças Armadas como oportunidades para actos de corrupção.