"É importante preservar ou tentar melhorar a equidade na distribuição dos sacrifícios"

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Cavaco Silva não comentou, esta sexta-feira, possíveis novos impostos em Portugal: "Temos de aguardar". Mas deixou um alerta: "Só se podem considerar para acréscimos de sacrifícios aqueles que não os suportaram até ao momento".
Cavaco Silva não quis, esta sexta-feira, comentar as notícias que dão conta de um possível aumento de impostos em Portugal.

“O Presidente da República não comenta possibilidades. Aguarda que, nessa matéria, sejam apresentadas propostas por parte do Governo e discutidas na Assembleia da República”, comentou o político, em declarações transmitidas pela RTP Informação, a partir de Coimbra, onde o Presidente se encontrava por ocasião da inauguração da primeira fábrica de nanomateriais de Portugal.

O “Diário Económico” escreve hoje que o Executivo de Passos Coelho avalia um novo agravamento de impostos, através do IVA, em mais bens e serviços.

“O que tenho dito é que, eventualmente, só se podem considerar para um acréscimo de sacrifícios os que não os suportaram até este momento”, reiterou Cavaco Silva. O IVA é um imposto indirecto, pelo que afecta todas os contribuintes, independentemente dos seus rendimentos.

“O que é importante é preservar ou tentar melhorar a equidade na distribuição dos sacrifícios fiscais, tratando da mesma forma aqueles que têm o mesmo rendimento e que se encontram na mesma situação pessoal”, acrescentou o Presidente da República.

Mas Cavaco Silva salientou: "Em relação a impostos, temos de aguardar".