Marlene Cerqueira, in Correio do Minho
O projecto ‘Idosos+Jovens’, apresentado pela Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Ourique, foi o vencedor do Prémio Voluntariado Jovem Montepio, cuja final decorreu ontem à tarde, no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.
Foram cinco as candidaturas seleccionadas, entre um total de 98, para a presentação final que ontem se realizou.
A tarefa do júri não foi fácil, mas acabou por reconhecer o mérito do último projecto a ser apresentado durante a tarde.
Coube a Cláudia Mendes e Paula Monteiro defender esta candidatura perante o júri, um projecto que visa criar uma dinâmica local que assegure a realização mensal de actividades desportivas, culturais, socioeducativas e ambientais e promover a troca intergeracional e a partilha de saberes entre os mais e os menos jovens. O prémio, no valor de 25 mil euros, já tem destino: vai ser aplicado na requalificação de um espaço em Ourique e na implementação de um parque de fitness geriátrico no local.
O Prémio Voluntariado Jovem Montepio é uma iniciativa da Fundação Montepio e da Lusitania — Companhia de Seguros e tem por objectivo reconhecer e promover o voluntariado jovem, estimular a apresentação de i niciativas inovadoras e apoiar a continuidade de projectos de voluntariado.
O presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado, integrou o júri desta segunda edição do Prémio Montepio. O autarca louvou o Montepio e a Lusitania por esta iniciativa “que incentiva ao voluntariado, em especial por parte dos jovens” e realçou que “vivemos numa sociedade onde cada vez mais é preciso aproveitar a energia daqueles que a podem dar”.
Mesquita agradeceu ainda o facto de o Montepio “ter escolhido Braga, cidade que este ano é Capital Europeia da Juventude (CEJ), para realizar a final deste prémio”, isto apesar de não haver nenhum candidato na final oriundo desta região. “A apresentação deste prémio em Braga é extremamente importante para a nossa cidade, pois enriquece ainda mais a CEJ”, rematou.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Montepio realçou que o júri teve uma tarefa difícil, e explicou que os factores da intergeracionalidade, a sustentabilidade do projecto e o facto de este ser direccionado para o interior foram fundamentais para o júri se decidir. Tomás Correia avançou ainda que que este prémio é para continuar.