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A taxa de desemprego em Portugal situou-se nos 15,6% entre os portugueses, subindo para os 16,6% entre os cidadãos de um outro Estado-membro e para os 28,9% entre os cidadãos de países que não pertencem à UE
O desemprego em Portugal entre os imigrantes de fora da União Europeia foi de quase 30%, o dobro do registado entre os cidadãos portugueses em 2012, só ultrapassado pela Suécia, Bélgica, Grécia e Espanha, revela o Eurostat.
De acordo com uma análise sobre o mercado de trabalho na União Europeia em 2012, hoje divulgada pelo gabinete estatísticas comunitário, a taxa de desemprego em Portugal situou-se nos 15,6% entre os portugueses, subindo para os 16,6% entre os cidadãos de um outro Estado-membro e para os 28,9% entre os cidadãos de países que não pertencem à UE.
Comparando com os outros países da União Europeia, Portugal foi o quinto país onde os cidadãos de fora da União Europeia mais perderam o emprego em termos percentuais durante o ano passado.
No que respeita ao emprego, em Portugal, a taxa situou-se nos 61,9% para portugueses, subindo para os 57,4% para as pessoas de países fora da EU e para os 64,6% entre os cidadãos oriundos de um outro Estado-membro.
Em termos globais, o número de cidadãos estrangeiros a trabalhar na União Europeia (UE) totalizou 15,2 milhões, em 2012, representando 7% do emprego total.
Do total de cidadãos estrangeiros, 6,6 milhões eram de um outro Estado-membro, enquanto 8,6 milhões pertenciam a um país fora da UE.
Na UE, a taxa de desemprego situou-se nos 9,8% para os cidadãos nacionais, nos 12,5% para as pessoas de outro Estado-membro e ascendeu aos 21,3% para os cidadãos de um país não pertencente à UE.
Quanto ao emprego na União, a taxa para os cidadãos oriundos de um outro Estado-membro (67,7%) foi superior à dos nacionais (64,6%) e à dos de um país fora da União (53,7%).