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Mais de 300 estabelecimentos de ensino ficaram com vagas por preencher. Engenharia continua a ser a área menos procurada.
Ficou por preencher mais de metade das vagas na segunda fase de acesso ao ensino superior. É o que revelam os dados divulgados pelo Ministério da Educação na noite de quarta-feira.
Dos cerca de 17 mil candidatos à segunda fase do concurso nacional, mais 11.400 foram colocados – o que equivale, sensivelmente, ao mesmo número de 2012 e 2011.
Mas o número baixa para pouco mais de nove mil se extrairmos os alunos que já estavam matriculados num curso superior, na sequência da colocação obtida na primeira fase (mais de 2.200).
As mais de 20 mil vagas disponíveis e os mais de 11 mil lugares deixados vagos são superiores aos números de 2012 e 2011 em cerca de três mil.
Ainda de acordo com os dados da Direcção Geral do Ensino Superior, mais de 300 estabelecimentos de ensino ficaram com vagas por preencher. Em 15 institutos politécnicos, sete ficaram com menos de metade dos lugares vazios.
Um total de 78 cursos, na sua maioria na área da Engenharia, distribuídos por 24 instituições públicas de ensino superior, não teve qualquer aluno colocado na segunda fase do concurso de acesso.
Na primeira, Engenharia também foi uma das áreas menos procuradas pelos candidatos a universitários.
Quanto às médias registadas, a mínima situou-se nos 9,5 valores e a máxima nos 18,8.