in TVI24
Marco António Costa lembra a forte quebra das receitas e o crescimento da despesa com o desemprego
O secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, disse esse sábado, no Porto, que o aumento das contribuições «servirá para financiar o sistema social» e para «ajudar o funcionamento das políticas sociais».
«Este dinheiro servirá para financiar o sistema de segurança social», disse o governante, acrescentando que «como é sabido, houve uma forte quebra das receitas da segurança social por diminuição do emprego e houve um fortíssimo crescimento nos últimos anos da despesa com o desemprego».
Explicou que «este dinheiro ajudará a garantir a fiabilidade total e absoluta do sistema de segurança social e acima de tudo a continuar a existir políticas ativas na área social que são fundamentais para o bem-estar social».
Em relação as declarações de Pedro Passos Coelho na sexta-feira, disse que «o senhor primeiro-ministro fez um discurso onde, de uma forma clara e sem nenhum tipo de truque, explicou aos portugueses o que é que o Governo iria preparar como medidas para o próximo orçamento de estado».
«Todos temos consciência que encontramos o país numa situação de grande sarilho há um ano atrás, que a situação era tão grave que o país teve de pedir ajuda internacional e que hoje um dos problemas fundamentais da nossa sociedade, e um dos problemas mais grave que toda a gente durante todos estes últimos anos tem referido como um dos mais importantes, é o problema do desemprego».
Marco António Costa salientou ainda que «este orçamento inclui uma medida que é uma medida corajosa, uma medida de largo fôlego que procura responder ao problema do desemprego».
«A sociedade não pode, por um, lado permanentemente considerar o desemprego um flagelo social e quando se lançam medidas que visam combater de forma estruturada haver uma reação contrária», disse.