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Em Portugal, 42,8% dos portugueses com emprego a tempo parcial em 2012 desejavam trabalhar mais horas, uma percentagem superior às médias europeias e a quinta mais alta da União Europeia (UE), divulgou hoje o Eurostat.
De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, em 2012, no conjunto dos 27 Estados-membros, cerca de 9,2 milhões de trabalhadores (21,4%) em 'part-time' (tempo parcial) estavam disponíveis para trabalhar mais horas, podendo por isso ser considerados como estando em situação de “subemprego”.
Na zona euro, as pessoas que gostariam de ter trabalhado mais horas totalizaram cerca de 6,1 milhões no ano passado, o equivalente a 20,4%.
Segundo o Eurostat, desde o início da crise, a percentagem de trabalhadores em ‘part-time’ na UE que querem trabalhar mais horas tem vindo a aumentar: 18,5% em 2008, 20,5% em 2011 e 21,4% em 2012.
No ano passado, as percentagens mais elevadas de trabalhadores em ‘part-time’ disponíveis para trabalhar mais horas foram observadas na Grécia (66%), em Espanha (54,5%) e na Letónia (53%), enquanto as mais baixas pertenceram à Holanda (3,3%), à Estónia (8%) e à República Checa (9,6%).