in Dinheiro Digital
O grupo de desempregados com o ensino superior foi o que registou a maior subida entre Outubro do ano passado e Outubro deste ano, um acréscimo de 9,1% nesta faixa, segundo os últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, avança o jornal i.
Em contrapartida, se registou uma tendência decrescente em termos homólogos entre os que completaram o 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico, com -1,4%, -3,6% e -5,6%, respectivamente.
No final de Outubro os centros de emprego do Continente e Regiões Autónomas contabilizaram 694 904 desempregados inscritos (menos 0,3% do que em Setembro), representando 76,7% de um total de 905 954 pedidos de emprego, e menos 96 desempregados do que os inscritos há um ano.
A nível regional, e comparativamente ao mês de Outubro de 2012, o IEFP aponta para uma tendência decrescente do desemprego em todas as regiões, com excepção do Norte, onde subiu 1,7% e nos Açores, com um crescimento de 21,6%.
O desemprego masculino diminuiu 0,8% no espaço de um ano enquanto o feminino aumentou ligeiramente (+0,7%).
Houve também uma subida anual do desemprego no segmento jovem (+2,1%), em oposição ao grupo dos adultos onde a quebra foi de 0,3%.
Quanto ao tempo de permanência nos ficheiros, os desempregados inscritos há menos de um ano diminuíram 11,7%, ao contrário dos desempregados de longa duração (tempo de inscrição igual ou superior a 12 meses), onde o acréscimo foi de 18%.
Em termos relativos, e tendo também como referência Outubro de 2012, o desemprego agravou-se sobretudo no grupo dos «agricultores e pescadores de subsistência» (+30,2%), nos «quadros superiores da administração pública» (+28,4%) e nos «profissionais de nível intermédio das ciências da vida e da saúde» (+21,3%), acrescenta o i.
De entre os 591 212 desempregados que no final deste mês estavam inscritos como candidatos a novo emprego nos centros de emprego do Continente, 63,6% tinham trabalhado em actividades do sector dos «serviços», com destaque para as «actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio» e «comércio por grosso e a retalho», 32,1% eram provenientes da «indústria», com particular relevo para a «construção» e 3,3% provinham do sector «agrícola».