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O Governo apresentou em junho a reformulação do programa, com o objetivo de o simplificar e alargar a mais jovens portugueses
O programa de apoio à empregabilidade ‘Impulso Jovem’ abrangeu, até ao final de outubro, mais de 77.545 jovens, a grande maioria com idades até aos 24 anos, segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Os dados publicados no site do IEFP indicam que o programa apoiou a contratação de 5.903 jovens e a frequência de 20.703 estágios emprego até ao final de outubro.
“Deu impulso à concretização de 1.139 ideias de negócio de jovens empreendedores e qualificou 49.800 jovens através de medidas de formação profissional”, precisa o instituto.
Destes jovens, 50.013 têm até 24 anos e 27.532 até 30 anos.
O Programa Impulso Jovem, assente num conjunto de medidas de incentivo e estímulo ao empreendedorismo e à criação do próprio emprego, constitui-se como um plano estratégico de apoio à empregabilidade jovem.
O Governo apresentou em junho a reformulação do programa, com o objetivo de o simplificar e alargar a mais jovens portugueses.
O Conselho de Ministros aprovou no início de junho de 2012 este programa, que envolve mais de 344 milhões de euros e tem como meta abranger cerca de 90.000 jovens desempregados.
Na terça-feira, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho referiu que o programa ‘Impulso Jovem’ arrancou "com muitas dificuldades" e teve de ser "ajustado mais do que uma vez", mas que nos últimos meses o desempenho tem sido "mais positivo".
Passos Coelho, que falava na segunda conferência europeia sobre emprego jovem, que decorreu em Paris, reiterou ainda que o novo programa europeu, 'Garantia Jovem', deverá estar em funcionamento já no início de 2014.
No Conselho Europeu de junho, os líderes europeus acordaram antecipar para 2014 e 2015 a disponibilização da verba de seis mil milhões de euros destinada à 'Garantia Jovem', inicialmente prevista para o período 2014-2020.
De acordo com o Eurostat, o desemprego jovem em Portugal manteve-se em setembro nos 36,9%, sendo o sexto valor mais elevado na União Europeia, atrás da Grécia, Chipre, Croácia, Itália e Espanha.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, em setembro encontravam-se desempregados 5.584 milhões de pessoas entre os 28 Estados-membros, 3.548 milhões das quais na zona euro.