As instituições do sector social em Leiria estão a receber um número crescente de pedidos de ajuda. E admitem que a multiplicação de respostas possa estar a mascarar a realidade
No período imediatamente anterior à pandemia, o serviço de atendimento e acompanhamento social do Centro Paroquial Paulo VI, em Leiria, realizava, em média, 500 diligências por mês. O número está, agora, em 850, um acréscimo de 70 por cento que o padre Gonçalo Diniz, responsável pela instituição, atribui a “situações de desemprego” e “perda de rendimentos provocada pelo regime de lay-off”, que na fase inicial da reacção do Governo à crise sanitária implicou o corte de parte do salário.
No Centro de Acolhimento de Leiria, por outro lado, onde são apoiados casos mais graves, incluindo sem-abrigo, com refeições e cuidados de higiene, os utentes diários aumentaram de 40 para 55, adianta.