A sexualidade pode manter-se até ao fim da vida e ganhar múltiplas formas, dizem as pessoas com mais de 65 anos fotografadas em momentos íntimos para uma campanha no Reino Unido.
Pessoas com mais de 65 anos a abraçarem-se, beijarem-se, usarem brinquedos sexuais ou a fazerem sexo. A organização Relate achou que o desejo sexual e a intimidade deixam de ser representados quando começa a velhice — o que não é o mesmo que dizer que pára de existir, respondem os cinco casais e a mulher solteira fotografados para a campanha no Reino Unido.
Desde um relacionamento de longa data até novas descobertas, as imagens mostram o “que muitas vezes é escondido” ou percepcionado como “desconfortável”. Segundo a Relate, uma organização sem fins lucrativos que presta serviços de terapia sexual, mediação e aconselhamento para casais, famílias e individuais, apenas “um quinto dos britânicos pensa que a sociedade não tem problemas em falar de sexo e intimidade entre pessoas com mais de 60 anos”. Quando lhes perguntaram a eles, cita a organização, menos de 10% dos com mais de 65 anos pensam que o tema não é tabu.
“Pode parecer que apenas jovens com corpos ‘perfeitos’ têm relacionamento sexual e são íntimos, mas é óbvio que isto não é verdade”, escreve Gail Thorne, terapeuta sexual da organização britânica. As fotografias de Rankin, conhecido fotógrafo de moda, foram transformadas em cartazes e estão a ser distribuídas por mupis no Reino Unido, acompanhadas por mensagens divertidas e positivas sobre sexualidade. Sozinha, uma mulher com uma expressão de prazer dá corpo ao trocadilho: “Nunca se é velha de mais para brincar com brinquedos.” Noutro, dois homens nus abraçam-se ao lado da frase: “Alguns homens descobrem que adoram golfe. Outros descobrem que adoram homens.”
“A família e os amigos ficaram espantados, mas foram muito encorajadores”, partilha Mark, um dos homens representados, numa relação com Andrew há 31 anos. “Os sobrinhos e sobrinhas mais novos já nos vêem como um casal de velhos excêntricos de qualquer maneira, e pensam que isto é apenas mais uma coisa estranha que fizemos. Provavelmente vão levar os amigos a ver-nos num painel publicitário”, diz, ao The Guardian.
Para expressarem diferentes formas de intimidade, as pessoas fotografadas trabalharam com um coordenador de intimidade, profissionais cada vez mais usados no teatro e na televisão para deixarem os actores e equipa mais confortáveis durante e após as gravações de cenas com nudez. Aos casais reais, foi pedido que representassem o que, para eles e naquele momento, significava ser íntimo e sexual.
Pessoas com mais de 65 anos a abraçarem-se, beijarem-se, usarem brinquedos sexuais ou a fazerem sexo. A organização Relate achou que o desejo sexual e a intimidade deixam de ser representados quando começa a velhice — o que não é o mesmo que dizer que pára de existir, respondem os cinco casais e a mulher solteira fotografados para a campanha no Reino Unido.
Desde um relacionamento de longa data até novas descobertas, as imagens mostram o “que muitas vezes é escondido” ou percepcionado como “desconfortável”. Segundo a Relate, uma organização sem fins lucrativos que presta serviços de terapia sexual, mediação e aconselhamento para casais, famílias e individuais, apenas “um quinto dos britânicos pensa que a sociedade não tem problemas em falar de sexo e intimidade entre pessoas com mais de 60 anos”. Quando lhes perguntaram a eles, cita a organização, menos de 10% dos com mais de 65 anos pensam que o tema não é tabu.
“Pode parecer que apenas jovens com corpos ‘perfeitos’ têm relacionamento sexual e são íntimos, mas é óbvio que isto não é verdade”, escreve Gail Thorne, terapeuta sexual da organização britânica. As fotografias de Rankin, conhecido fotógrafo de moda, foram transformadas em cartazes e estão a ser distribuídas por mupis no Reino Unido, acompanhadas por mensagens divertidas e positivas sobre sexualidade. Sozinha, uma mulher com uma expressão de prazer dá corpo ao trocadilho: “Nunca se é velha de mais para brincar com brinquedos.” Noutro, dois homens nus abraçam-se ao lado da frase: “Alguns homens descobrem que adoram golfe. Outros descobrem que adoram homens.”
“A família e os amigos ficaram espantados, mas foram muito encorajadores”, partilha Mark, um dos homens representados, numa relação com Andrew há 31 anos. “Os sobrinhos e sobrinhas mais novos já nos vêem como um casal de velhos excêntricos de qualquer maneira, e pensam que isto é apenas mais uma coisa estranha que fizemos. Provavelmente vão levar os amigos a ver-nos num painel publicitário”, diz, ao The Guardian.
Para expressarem diferentes formas de intimidade, as pessoas fotografadas trabalharam com um coordenador de intimidade, profissionais cada vez mais usados no teatro e na televisão para deixarem os actores e equipa mais confortáveis durante e após as gravações de cenas com nudez. Aos casais reais, foi pedido que representassem o que, para eles e naquele momento, significava ser íntimo e sexual.