Por Notícias ao Minuto
Na prática, é necessário fazer um novo orçamento, que responda a uma nova situação familiar.
A perda do posto de trabalho tem impacto direto no orçamento de uma família. Se há redução do dinheiro que 'entra' todos os meses, obrigatoriamente todas as despesas têm de ser repensadas. Na prática, é necessário fazer um novo orçamento, que responda a uma nova situação familiar.
"É essencial definir um novo orçamento familiar, reavaliando as despesas em função do novo nível de rendimentos", refere o portal do Plano Nacional de Formação Financeira - Todos Contam.
Por onde começar? "Importa começar por estabelecer prioridades, identificando os gastos que sejam considerados não essenciais e os que não podem ser evitados. Na elaboração do orçamento, pode considerar-se o subsídio de desemprego ou outros apoios sociais que compensem a quebra de rendimento".
É também aconselhado que os desempregados que tenham alguma poupança, ou que tenham recebido indemnizações do antigo empregador, utilizem estes montantes para "obter formação ou criar o seu próprio emprego".
Evitar o incumprimento
Gerir dívidas numa situação de desemprego pode ser um desafio acrescido.
"É fundamental não recorrer a novos créditos para pagar despesas correntes ou prestações de créditos já existentes. Este comportamento pode levar a um endividamento excessivo e a situações de incumprimento", aconselha o Todos Contam.
Se depois de fazer um novo orçamento perceber que as despesas ainda são superiores ao rendimento poderá "ser necessário ponderar alternativas que as instituições de crédito disponibilizem para reduzir os encargos mensais com dívidas, tais como a renegociação ou a consolidação de créditos".
Ainda assim, sublinhe-se, a instituição de crédito "não é obrigada a aceitar a renegociação de um contrato de crédito".