19.9.12

Número de licenciados inscritos nos centros de emprego disparou 54,5% em Agosto para mais de 83 mil

in Público online

Número de licenciados inscritos nos centros de emprego em agosto disparou 54,5 por cento, com o desemprego a afectar já mais de 80 mil profissionais com curso superior, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Num ano, são mais 29.462 os desempregados licenciados a constarem nos ficheiros do IEFP, num total de 83.497.

Face a Julho, o número de pessoas inscritas com curso superior aumentou em 9.081 trabalhadores.

De acordo com o IEFP, este aumento afectou da mesma forma os homens e as mulheres, embora o grupo das mulheres seja substancialmente maior, com 56.753 licenciadas em situação de desemprego (contra os 26.744 homens na mesma situação).

Apesar da subida do desemprego estar a afectar todos níveis de escolaridade, as maiores subidas verificam-se assim nos profissionais mais qualificados, com os inscritos com o ensino secundário completo a aumentarem também em termos homólogos 36,4 por cento.

O número total de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 26,3 por cento, para 673.421 pessoas, em Agosto, face ao período homólogo, tendo crescido também 2,8 por cento face a Julho, tendo o desemprego subido em todas as regiões do país.

O desemprego de curta duração (inscritos a menos de um ano) aumentou 35 por cento em termos homólogos, enquanto os de longa duração assinalaram uma subida equivalente de 14,4 por cento.

O desemprego jovem (com idade inferior a 25 anos de idade), por sua vez, subiu 34,5 por cento em relação a Agosto de 2012, para 87.768 desempregados.

A subida do número de desempregados inscritos nos centros de emprego aconteceu em todas as regiões de Portugal, afirma o IEFP.

“O aumento foi extensível a todas as regiões do País”, lê-se no documento, que especifica que, olhando para Agosto de 2011, “o Alentejo distinguiu-se com um crescimento de 41,8 por cento, seguindo-se o Algarve (+37,6 por cento) e a Região Autónoma dos Açores (+37,3 por cento)”, lê-se no documento.