Texto Juliana Batista, in Fátima Missionária
A Cáritas Internacional vai lançar uma campanha para «denunciar» as «injustiças globais que perpetuam a fome» em todo o mundo. O presidente do organismo, Oscar Maradiaga, pede aos jovens que falem sobre esta problemática nas «redes sociais»
As 164 organizações que formam a Cáritas e que trabalham em 200 países estão a unir as suas vozes para pedir o fim da fome no mundo. Para isso, vão lançar a campanha «Direito à alimentação», no final de 2013. Através desta iniciativa, a organização pretende «denunciar» as «injustiças globais que perpetuam a fome e a pobreza», em nome de «todos aqueles que estão sem voz».
Numa mensagem publicada no portal da organização, Oscar Maradiaga, presidente da Cáritas International, pede aos jovens que vão participar na Jornada Mundial da Juventude que «investiguem as razões que justificam haver fome no mundo» e o que é possível fazer «para mudar isso», incentiva-os também a contactar com outros participantes «para discutir e partilhar aquilo que aprenderam» e pede-lhes que «falem sobre o tema da fome na família, na paróquia e nas redes sociais».
«Olhem à vossa volta os países onde as crianças estão desnutridas e vão para a cama sem comer. Onde as mães não têm leite suficiente para alimentar seus bebés», solicita o responsável, no mesmo documento. «Podemos nós aceitar como justo que mil milhões de pessoas no mundo passem fome quando temos recursos suficientes para alimentar todos?», acrescenta, sublinhando que a fome e a pobreza são «uma das principais preocupações da Cáritas».