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Alarmes soaram nas últimas semanas com os preços dos alimentos a dispararem.
As Nações Unidas acreditam ainda ser possível evitar numa crise de preços dos cereais semelhante à de 2008. Após a cotação do milho e do trigo terem subido mais de 6%, o director-geral da organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO em inglês) sugeriu aos países que fizessem reservas agrícolas para enfrentar os preços altos.
Cristina Amaral, responsável da FAO em Roma, disse à Renascença que a crise de há cinco anos acabou por criar mecanismos para evitar situações de ruptura de “stocks” e subidas drásticas dos preços de cereais associadas à especulação. “Os países estão preparados. Muitos investiram mais na agricultura dos últimos anos”, acrescentou ainda.
Os alarmes soaram nas últimas semanas com os preços dos alimentos a dispararem, contudo ainda estão longe dos registados em 2007/2008 quando os aumentos chegaram aos 50%.
Os preços dos alimentos voltaram a disparar em Julho, com uma subida de 6% face ao mês anterior, depois de três meses sempre a descer. Uma variação que ficou a dever-se à pior seca dos últimos 50 anos nos Estados Unidos, um dos maiores produtores mundiais de milho e trigo.