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A Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) realizou no primeiro semestre deste ano em Portugal formação em “mais de 200 instituições” para qualificar agentes a dar resposta aos problemas de pobreza e exclusão social.
Em entrevista à Lusa, o presidente nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza, Jardim Moreira, acrescentou que a linha de candidaturas para novos projetos é lançada este mês.
O trabalho da REAP inicia-se com investigação e diagnósticos de problemas na sociedade e só depois é que se planeiam os projetos e a formação para responder aos problemas das pessoas de “forma integrada”, explicou presidente nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza.
A REAP, que vai ser presidida por Portugal durante os próximos três anos, é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1990, em Bruxelas (Bélgica) e está representada em 30 países.
Um dos objetivos principais é estabelecer uma interligação entre as instituições, grupos e pessoas que trabalham no terreno na luta contra a pobreza e a exclusão social, lê-se na página da Internet.
A REAP existe em Portugal desde 1991, e em 1995 obteve o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). Em 2010 foi-lhe atribuído, pela Assembleia da República, o Prémio Direitos Humanos.
Em Portugal, a REAP conta com 18 núcleos distritais, com sede nacional na cidade do Porto, e tem atualmente cerca de 30 funcionários fixos, mas conta também com o trabalho de voluntários por cada distrito e de técnicos que são contratados para dar formação