por Paulo Ribeiro Pinto, in RR
Por sectores, o comércio por grosso lidera o ranking com mais pedidos, seguido da indústria do vestuário. "Lay off” é quando os trabalhadores podem ter de entrar em paragem forçada, com a respectiva redução salarial.
Desde o início do ano, 149 empresas entregaram pedidos de “lay off”, que que podem abranger mais de 2.772 trabalhadores, quase o triplo do ano passado. São dados da Autoridade para as Condições do Trabalho avançados à Renascença.
Número fica muito acima do registado durante 2011 quando apenas 43 empresas o fizeram.
Até ao dia 24 deste mês foram feitos, pelo menos, 149 pedidos de “lay off”, ou seja, os trabalhadores podem ter de entrar em paragem forçada, com a respectiva redução salarial.
O número de empresas disparou tendo em conta que, durante todo o ano passado, apenas 43 fizeram o pedido que abrangeu 3.772 pessoas. Mas só nos primeiros oito meses do ano o número de trabalhadores envolvidos já está nos 2.772.
Por sectores, este ano é o comércio por grosso que lidera o ranking em termos do número de empregados que podem ser colocados em “lay off”, sendo que durante todo o ano passado não houve um único pedido para esta área. Este ano são, para já, 654 os trabalhadores que podem entrar em paragem forçada, com a respectiva redução salarial.
Segue-se a indústria do vestuário, com cinco empresas a pedirem o “lay off”, mas que pode afectar 528 empregados.
De todas as actividades ou sectores apenas escapam dois: a indústria alimentar, bebidas e tabaco e a extracção de minerais não metálicos que não fizeram qualquer pedido.
Outro dado a reter diz respeito ao sector da construção. Até ao dia 24 deste mês, a Autoridade para as Condições do Trabalho recebeu a notificação de 11 empresas para “lay off” podendo abranger uma centena de trabalhadores.