1.8.12

FAO abre escritório em Lisboa com foco no combate à fome nos países africanos lusófonos

in África Digital

A nova estrutura foi criada para ajudar a combater a fome e a pobreza nos países lusófonos e contou com a presença do director-geral da FAO, José Graziano da Silva.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Agricultura, FAO, inaugurou, segunda-feira (30), o seu primeiro escritório em Lisboa com o objectivo de auxiliar no combate à pobreza e à fome nos Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, noticiou a rádio ONU.

O director-geral da FAO, José Graziano da Silva, presidiu à inauguração das novas instalações onde disse que, apesar de haver iniciativas de cada país da CPLP de combate à fome, o escritório "vai trazer uma articulação ao nível dos vários países."

"Acredito que este escritório e o memorando de entendimento que eu espero possamos estar assinando rapidamente, ajudem a dar este sentimento de pertença aos países de língua portuguesa como uma comunidade efetiva", disse Graziano.

Na ocasião, o secretário-executivo da comunidade, Domingos Simões Pereira, realçou a importância que terá para a comunidade, uma vez que "a CPLP foi capaz de levar uma proposta à conferência de chefes de Estado e governo em Maputo assumindo a segurança alimentar como um enfoque nos próximos tempos."

"A Cplp foi capaz de levar uma proposta a conferência de chefes de Estado e de governo assumindo a segurança alimentar e nutricional como um enfoque da organização nos próximos tempos. E parece ser realmente uma articulação muito positiva que a CPLP faz. Não só mantendo consistência e coerência nas políticas que desenvolve, mas assumindo um desafio que também toca em áreas económicas que são hoje tidas como essenciais".

A FAO desenvolve projetos nos países do bloco avaliados em US$ 200 milhões de dólares, equivalentes a cerca de € 163 milhões.

Cerca de 28 milhões de pessoas dos países lusófonos são afectadas pela fome e pela pobreza.