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"O têxtil na região de Paços de Ferreira está a atravessar uma fase muito difícil", alerta sindicato.
Mais de 400 trabalhadores do sector têxtil e confecções, da zona de Paços de Ferreira, perderam o emprego, no período de férias, devido à insolvência de cinco empresas.
Segundo o sindicalista Carlos Pereira, nenhum dos operários, a maioria mulheres, recebeu indemnizações das empresas que não reabriram após o período de férias. "Estão à espera do Fundo de Garantia Salarial", acrescentou.
Entre as empresas que encerraram, encontra-se um dos maiores empregadores de Freamunde, conhecida como "Bom Corte", com 180 funcionários, que encerrou antes das férias, informando os operários que iriam perder o seus empregos.
O sindicalista da CGTP explica que algumas das empresas de confecções que fecharam tinham mais de 70 trabalhadores e desenvolviam actividades há dezenas de anos.
"O têxtil na região está a atravessar uma fase muito difícil", disse, lamentando a situação em que ficaram muitas famílias.
Além do têxtil, acrescentou, também a construção civil enfrenta grandes dificuldades, com o despedimento diário de dezenas de trabalhadores nas pequenas e médias empresas do sector no Vale do Sousa e no Baixo Tâmega.