Raquel Martins, in Público on-line
Depois de uma contracção de 0,6% no ano passado, em 2012 a DBK prevê uma queda de 7,3% na facturação do sector.
O mercado do trabalho temporário facturou no ano passado 895 milhões de euros em Portugal, uma descida de 0,6% face a 2010. E no corrente ano, a queda deverá ser maior devido “à deterioração da actividade económica”, revela uma análise ao sector do trabalho temporário em Portugal, feita pela DBK, uma empresa de estudos de mercado.
No final de 2012, a DBK aponta para uma quebra da facturação na ordem dos 7% e “em 2013 esta tendência manter-se-á, prevendo-se uma contracção do volume de negócios na ordem dos 3% ou 4%”.
A DBK conclui que a crise económica e o grau de maturidade do mercado levaram, nos últimos anos, ao desaparecimento de “numerosas pequenas empresas de trabalho temporário” e a uma maior concentração. Em 2010 havia 220 empresas licenciadas, menos 47 do que em 2005.
O sector dos serviços é o principal destino dos trabalhadores temporários, seguindo-se a restauração, alojamento, construção, indústria alimentar e comércio.
Em 2011, havia 71931 trabalhadores inscritos em empresas de trabalho temporário, sem contar com os Açores.