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O docente de economia Carlos Farinha Rodrigues afirmou hoje que as alterações ao Rendimento Social de Inserção (RSI) enfraqueceram o combate à pobreza e às desigualdades sociais ao reduzirem o número de beneficiários e o valor da prestação.
Desde 01 de julho que todas as pessoas com mais de 25 mil euros em depósitos bancários ficaram de fora do RSI e a atribuição da prestação passou a ser feita através de um contrato anual, com obrigações que envolvem todos os membros do agregado familiar beneficiário.
No seminário "O impacto da austeridade na pobreza", organizado pela Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) e que está a decorrer em Lisboa, o professor do Instituto Superior de Economia e Gestão afirmou que apenas 2,2% da população tem direito a esta prestação social, dirigida aos "pobres entre os mais pobres".