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Em Paris, decorreu a Conferência para a luta contra a pobreza e a inclusão social. Na segunda maior economia da zona do euro esta luta tornou-se uma causa nacional, é que a pobreza não é, apenas, um problema dos países que estão na cauda da União Europeia.
Uma dúzia de medidas, deverão ser apresentadas a 22 de janeiro. Um plano que custará ao governo socialista francês entre 2 a 2,5 mil milhões de euros.
8 milhões e seiscentas mil pessoas vivem na pobreza. Mais de 14% da população francesa sobrevive com quase menos 500 euros por mês do que o salário mínimo nacional.
Para melhorar a situação, o governo francês prevê aumentar o rendimento mínimo nacional, destinado aos mais pobres, aumentar o número de camas para os sem-abrigo, ampliar a cobertura de saúde universal a mais 500 mil pessoas e criar uma estrutura para prevenir o sobre-endividamento das famílias. Mas apesar destas medidas o governo admite que a pobreza está longe de diminuir.
Em Itália, a terceira economia da zona euro, os dados estatísticos são mais alarmantes:
Em 2011, 28,4% por cento dos italianos, quer dizer um em cada quatro, corria o risco de atingir a pobreza. Com menos cerca de 200 euros, por mês, em relação ao salário mínimo nacional. Destes, 5,2% cento estavam na pobreza absoluta.
Os críticos apontam o dedo à política de austeridade do governo técnico de Monti. Afirmam que em 13 meses o crescimento em Itália caiu 2,3% enquanto o desemprego chegou aos 11 e o consumo das famílias caiu 3,2%.
Quanto à Alemanha, a primeira economia europeia, também não é exemplo já que a pobreza no país tende a aumentar. Em 2012, segundo o Instituto Federal de Estatística alemão, mais de 15% dos alemães vive abaixo da linha de pobreza, ou seja com cerca de 60% do rendimento médio mensal.