29.10.13

Pobres pedem mais rendimento

João Saramago, in Correio da Manhã

Rendimento mínimo adequado implica 130 euros, direito a habitação e medicamentos

A criação de um rendimento mínimo adequado que estabeleça 130 euros por pessoa, para além do direito a habitação, medicamentos e outra necessidades, é um dos objetivos definidos no V Fórum Nacional com Pessoas em Situação de Pobreza e Exclusão Social. A iniciativa decorre na Costa da Caparica, em Almada, e reúne uma larga franja dos dois milhões de pobres, em Portugal, que trabalham e recebem os seus salários mas estes são tão baixos que para viverem têm de recorrer a apoios como o Banco Alimentar sustentou o padre nas paróquias de São Nicolau e Nossa Senhora da Vitória, no Porto. Cerca de 80 pessoas carenciadas, provenientes de todos os distritos o Continente.

O presidente da Rede Europeia Anti - Pobreza em Portugal, padre Jardim Moreira, sublinha que é necessário trabalhar para enterrar o mito que os pobres são pobres porque não querem trabalhar. É errado.

Por sua vez, o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, Sérgio Aires, sublinha que há hoje um retrocesso na Comissão Europeia face ao apoio
- aos pobres.

Exemplo disso sublinha, é estarem suspensas, em Bruxelas, as reuniões entre os representantes das redes dos 27 países .