Instituição vai lançar, a nível nacional, campanha que denuncia a "crescente" pobreza em Portugal
A Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) apresenta, na próxima sexta-feira (dia 21), o documentário “Eu Sou” no Instituto Português do Desporto e da Juventude de Viseu, numa altura em que vai lançar uma campanha para expor "realidades dramáticas" em Portugal.
A sessão está marcada para as 14h30. O documentário foi realizado por Bruno Moreira e Filipe Gaspar, a partir de um projeto promovido pela Rede Europeia Anti-Pobreza, e conta histórias de pessoas “que experienciaram situações de pobreza e exclusão social”.
“São relatos de alegria, mas também de episódios marcados pela violência, pelo ódio ou pela escassez de esperança. Uma trajetória pelas vivências do Rendimento Social de Inserção, do desemprego, da maternidade, do idadismo e da doença, traduzindo a importância do Estado Social na sociedade portuguesa”, acrescenta a organização.
Entretanto, a REAP vai colocar uma campanha de sensibilização para a situação de pessoas que vivem “uma realidade dramática”, sem possibilidade de assegurar refeições, habitação e conforto para os filhos.
“Pobre Povo” é o nome da campanha, anunciada esta sexta-feira e que estará na rua a 17 de outubro, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
“Testemunhar e denunciar a crescente pobreza no nosso país” é o objetivo da campanha nacional anunciada pela REAP, que promete revelar “realidades dramáticas de muitas e muitos portugueses”.
A iniciativa tem por base 20 cartazes diferentes com “uma imagem direta e crua, monocromática e escura, remetendo para o luto”.
Cada cartaz conta uma história, um testemunho, adaptado de frases recolhidas nos conselhos locais de cidadãos da rede em Portugal.
“Já não sei qual é o sabor da carne. Normalmente janto pão, ou, com sorte, bolachas” ou “Tivemos que entregar a casa. Daqui a um mês vamos para a rua viver, com os miúdos” e “Por causa das rendas vivo a 35km do trabalho. Saio às 5h de casa e chego às 22h” são exemplos do que constará nos cartazes.
“Enquanto o grave problema que é a pobreza não estiver resolvido, seremos todos, todo o povo, responsável e pobre porque permite este flagelo e porque falha enquanto sociedade”, defende a diretora executiva da REAP, Sandra Araújo, citada no comunicado de apresentação da campanha.
Além dos cartazes, a campanha terá uma conta de Instagram própria (@pobrepovo), onde serão partilhados os testemunhos e conteúdos relacionados com a iniciativa.
As ações fazem parte da semana que assinala o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que a rede celebra com mais de 135 atividades entre 17 e 24 de outubro.
A Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) apresenta, na próxima sexta-feira (dia 21), o documentário “Eu Sou” no Instituto Português do Desporto e da Juventude de Viseu, numa altura em que vai lançar uma campanha para expor "realidades dramáticas" em Portugal.
A sessão está marcada para as 14h30. O documentário foi realizado por Bruno Moreira e Filipe Gaspar, a partir de um projeto promovido pela Rede Europeia Anti-Pobreza, e conta histórias de pessoas “que experienciaram situações de pobreza e exclusão social”.
“São relatos de alegria, mas também de episódios marcados pela violência, pelo ódio ou pela escassez de esperança. Uma trajetória pelas vivências do Rendimento Social de Inserção, do desemprego, da maternidade, do idadismo e da doença, traduzindo a importância do Estado Social na sociedade portuguesa”, acrescenta a organização.
Entretanto, a REAP vai colocar uma campanha de sensibilização para a situação de pessoas que vivem “uma realidade dramática”, sem possibilidade de assegurar refeições, habitação e conforto para os filhos.
“Pobre Povo” é o nome da campanha, anunciada esta sexta-feira e que estará na rua a 17 de outubro, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
“Testemunhar e denunciar a crescente pobreza no nosso país” é o objetivo da campanha nacional anunciada pela REAP, que promete revelar “realidades dramáticas de muitas e muitos portugueses”.
A iniciativa tem por base 20 cartazes diferentes com “uma imagem direta e crua, monocromática e escura, remetendo para o luto”.
Cada cartaz conta uma história, um testemunho, adaptado de frases recolhidas nos conselhos locais de cidadãos da rede em Portugal.
“Já não sei qual é o sabor da carne. Normalmente janto pão, ou, com sorte, bolachas” ou “Tivemos que entregar a casa. Daqui a um mês vamos para a rua viver, com os miúdos” e “Por causa das rendas vivo a 35km do trabalho. Saio às 5h de casa e chego às 22h” são exemplos do que constará nos cartazes.
“Enquanto o grave problema que é a pobreza não estiver resolvido, seremos todos, todo o povo, responsável e pobre porque permite este flagelo e porque falha enquanto sociedade”, defende a diretora executiva da REAP, Sandra Araújo, citada no comunicado de apresentação da campanha.
Além dos cartazes, a campanha terá uma conta de Instagram própria (@pobrepovo), onde serão partilhados os testemunhos e conteúdos relacionados com a iniciativa.
As ações fazem parte da semana que assinala o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que a rede celebra com mais de 135 atividades entre 17 e 24 de outubro.