in RR
D. Gilberto Reis presidiu à missa, que assinalou o Dia Nacional da Cáritas, e pediu o fim da “teia do egoísmo”.
“Esta é a hora da solidariedade”. Peditório da Cáritas arranca hoje
Presidente da Cáritas apela à criação de “instância” que cuide dos idosos
Cáritas diz que casos de fome estão a agravar-se em Portalegre
O bispo de Setúbal apelou hoje a uma “atenção profunda” para com os mais necessitados, criticando quem “esquece os outros” e promove “desigualdades escandalosas”. Pedidos deixados durante a missa do Dia Nacional da Cáritas, que decorreu no Laranjeiro.
D. Gilberto Reis deixou várias questões sobre a defesa do bem comum a vários níveis. “Talvez devamos perguntar: a nossa União Europeia tem o culto da solidariedade e do bem comum? E os nossos partidos políticos colocam o bem comum do país e das pessoas acima dos interesses partidários? E os sindicatos, as empresas, os meios de comunicação social e os governos tem a forte consciência do dever de zelar pelo bem comum?”.
Este responsável defendeu a transformação da “cultura do salve-se quem puder” para uma “cultura da solidariedade e do bem comum”, da “cultura da indiferença” para a “cultura da atenção carinhosa pelo outro”, rompendo a “teia do egoísmo”.
“Neste dia da Cáritas, peçamos ao Senhor que nos ajude a amar como Ele e a fazer das nossas igrejas e famílias cristãs escolas do mais puro amor divino e do próximo, que nos ajude a prestar atenção e apoiar as pessoas”, declarou D. Gilberto Reis.
A missa do Dia Nacional da Cáritas encerrou a semana nacional da organização, este ano dedicada ao tema “Edificar o bem comum: uma tarefa de todos e de cada um”.
Já ontem, em Almada, teve lugar um jantar solidário a favor dos desempregados da região de Setúbal. A iniciativa contou com cerca de 300 participantes, entre eles alguns fadistas.


