Vânia Maia, in Visão solidária
Uma equipa de mais de 30 pessoas juntou-se para fazer um vídeo que promove a SOS Pobreza, a primeira marca solidária nacional
Cada rosto perdido na cidade esconde uma história. Há os que precisam de ser ajudados e os que podem ajudar. O vídeo de promoção da SOS Pobreza, a marca solidária lançada pela Assistência Médica Internacional (AMI), mostra os dois lados da moeda. "Amanhã podes ser tu", lê-se no final. Ou a ajudar, ou a ser ajudado, dizemos nós.
A ideia de reunir a equipa, inteiramente pro bono, partiu da produtora Céline dos Reis, que começou a juntar amigos e "amigos de amigos" para concretizar o filme. À medida que os "sim" iam chegando, a surpresa aumentava. "Nem a equipa técnica nem os atores receberam nada, mas todos disseram que sim", revela a responsável pela Celineprod à VISÃO Solidária.
A relação próxima que Céline mantém com a AMI surgiu há cinco anos, depois de ter feito um documentário para a RTP2 sobre o presidente da associação, Fernando Nobre. Quando soube da existência da marca SOS Pobreza, decidiu contribuir com aquilo que faz melhor: filmes. A produtora acredita que "a imagem é fundamental para nos identificarmos e sentirmos tocados".
O objetivo do vídeo promocional é conseguir que mais pessoas comprem os produtos SOS Pobreza, as receitas das vendas revertem inteiramente para financiar os dezassete Centros Porta Amiga que existem em todo o país.
Os trinta produtos SOS Pobreza são vendidos em mais de cinquenta hipermercados de todo o país (como Jumbo, Pingo Doce, Continente ou E.Leclerc). A lista inclui bens de primeira necessidade, legumes, arroz, fruta, farinha, óleo, azeite, sumos ou água. Todos eles são originários de produtores nacionais.
A equipa envolvida no filme quis dar o primeiro passo para mostrar "que cada um de nós pode fazer a diferença".