in Jornal de Notícias
Os direitos básicos da comunidade cigana precisam de ser reforçados com novos "compromissos políticos", apesar de estarem cada vez mais na agenda internacional, defendeu esta segunda-feira uma perita das Nações Unidas.
"É necessário que os compromissos políticos e legislativos sejam aplicados para que se proceda à mudança necessária", alertou a perita independente da ONU para as minorias Rita Izsak, no dia internacional do povo cigano.
Ao mesmo tempo, Rita Izsak recordou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU fez cerca de 250 recomendações a três dezenas de países sobre a situação das comunidades ciganas.
De todas as minorias, a cigana é a que tem maior dimensão na Europa, com doze milhões de pessoas.
Na América Latina, onde também estão em grande número, a maioria dos ciganos ainda vive à margem da sociedade e "luta diariamente para poder desfrutar de direitos humanos básicos", referiu a perita.
Por isso, no dia internacional do povo cigano, Izsak reiterou que não se pode "esquecer os milhões de ciganos que precisam de atenção, compromisso e esforço".