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A taxa de inflação anual nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) acelerou ligeiramente em fevereiro para 1,8%, face aos 1,7% de janeiro, ficando-se pelos 0,2% em Portugal.
Segundo a OCDE, o “ligeiro aumento” da taxa de inflação anual “traduz movimentos opostos nos preços da energia e da alimentação”: no caso da energia, a aceleração dos preços foi de 3,4% em fevereiro (1,8% em janeiro), enquanto na alimentação a inflação abrandou para 1,8% em fevereiro, face aos 2,1% do mês anterior.
A inflação subjacente (variação dos preços sem incluir alimentos nem energia) nos vários membros da OCDE manteve-se estável nos 1,6% em fevereiro.
Numa análise por países, verificou-se uma aceleração da inflação no Canadá (de 0,5% em janeiro para 1,2% em fevereiro), nos EUA (de 1,6% para 2%) e no Reino Unido (de 2,7% para 2,8%).
Em sentido inverso estiveram a Itália (a inflação abrandou de 2,2% para 1,9%), França (passou de 1,2% para 1%, a taxa mais baixa desde dezembro de 2009) e Alemanha (de 1,7% para 1,5%).
No Japão, os preços ao consumidor caíram 0,7% em fevereiro, depois de em janeiro terem recuado 0,3%.
Na zona euro, a taxa de inflação anual abrandou para os 1,8% em fevereiro face aos 2% de janeiro.
Já fora do grupo de países da OCDE, a inflação aumentou em fevereiro nas principais economias: situou-se nos 3,2% na China (2% em janeiro), 12,1% na Índia (11,6% em janeiro), 5,3% na Indonésia (4,6% em janeiro), 5,9% na África do Sul (5,5% em janeiro), 7,3% na Federação Russa (7,1% em janeiro)e 6,3% no Brasil (6,2% em janeiro).