2.2.22

Município da Sertã implementa projeto para integração de migrantes e ciganos

Por Mário Rui Fonseca, Media Tejo

A Câmara da Sertã vai implementar um projeto que tem como missão, a inclusão da população migrante e da comunidade de etnia cigana. Em comunicado, o município da Sertã dá conta que o “SIM – Sertã: Inclusão e Mediação”, criado no final de 2021, entra em funcionamento no dia 01 de fevereiro.

Trata-se de um projeto da equipa municipal de mediação intercultural da autarquia para a abrangência territorial do concelho da Sertã.

“Pretende ser o elo de ligação com a população migrante e a comunidade de etnia cigana, com o propósito de quebrar barreiras ao nível burocrático e social, eliminando estereótipos, contribuindo assim para a inclusão social destas comunidades”, lê-se na nota.


O apoio disponibilizado consiste em estreitar a ligação com entidades como Segurança Social, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), serviço de Finanças, serviço local de Emprego, serviços de Saúde e estabelecimentos de Ensino, entre outras.

“Além da inclusão da população migrante e da comunidade de etnia cigana, tem também como missão consciencializar a população sobre a sua própria dificuldade em integrar elementos de outras culturas, potenciando a criação de novas respostas mais integradoras”, explicou a autarquia.

O projeto arranca no dia 01 de fevereiro e vai estar disponível de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:00, no setor de Ação Social do município da Sertã.

Os interessados podem ainda contactar o projeto através do telefone 274600300 ou pelo e-mail projetosim@cm-serta.pt.

Para além do SIM, a equipa de mediação cultural irá incidir nas temáticas “Educação para a multiculturalidade” e “Valorização da diversidade”, através de ações de sensibilização e prevenção junto da comunidade escolar, de sessões de esclarecimento/desenvolvimento de competências nas áreas de economia, finanças e de empreendedorismo familiar, bem como da promoção da empregabilidade, destinadas à população migrante e à comunidade cigana.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.