D. Rui Valério acalenta a esperança de que o Papa Francisco possa demover "os propósitos daqueles que querem fazer a guerra".
O bispo das Forças Armadas e de Segurança declara "desencanto e desilusão" pelos acontecimentos na Ucrânia.
Em declarações à Renascença, D. Rui Valério diz que esta guerra significa um fracasso para a própria humanidade, e deixa também uma mensagem de esperança e de confiança "no Deus da paz".
“Em primeiro lugar um profundo sentimento de um certo desencanto e até desilusão pelo percurso e pelas novas etapas que estão a ser trilhadas pela humanidade. Quando pensávamos que todos estavam mobilizados pela paz, eis que surge este contraditório que é de certa forma um fracasso para a própria humanidade que não é capaz de viver em harmonia e em concórdia. Mas dito isto é necessário também elevar daqui um profundo grito de esperança e de confiança. De confiança em Deus, no Deus da Paz que é capaz de nos sugerir os caminhos da concórdia que todos nós devemos trilhar”, afirma.
O bispo manifesta, por outro, lado a esperança de que o Papa - "um arauto da paz" - possa demover "os propósitos daqueles que querem fazer a guerra".
"Neste momento sintamo-nos juntos ao Papa Francisco que é um obreiro e arauto da paz e da fraternidade para que com o seu exemplo, para que com o seu testemunho e também com a sua intervenção pessoal ele consiga demover os propósitos daqueles que querem fazer a guerra”, pede o prelado.
D. Rui Valério lembra a tradição cristã dos povos, agora, envolvidos no conflito, realçando que estes acontecimentos "nos entristecem o coração" e essa tristeza "adensa-se particularmente no coração do Papa”.
“Não haja dúvidas de que estamos a falar de nações que têm uma tradição cristã. Nações, cujo povo se reconhece nos valores do evangelho, na mensagem de Jesus, da concórdia, da fraternidade. De darmos as mãos para construir o bem. A verdade para construirmos a justiça, para construirmos a paz; e não haja dúvidas que estes acontecimentos a que assistimos em direto nos entristecem profundamente o coração. E essa tristeza adensa-se particularmente no coração do Papa", refere.
Nestas declarações à Renascença, o bispo das Forças Armadas partilha um testemunho pessoal, e que resulta do contato com as chefias militares umas semanas antes dos acontecimentos das últimas horas.
“Eu vou aqui dar este testemunho pessoal. Nas semanas precedentes contactando com as chefias militares eu sempre lhes perguntei, sugeri e questionei qual a nossa postura - e quando digo nossa, digo a nossa de Igreja, a nossa de assistência religiosa - face a todos estes acontecimentos, e de todos eles a primeira resposta que veio foi senhor bispo rezem pela paz.”
“E a oração é uma suplica, um pedido, um confiar na grandeza e nas mãos de um outro aquilo que são os destinos do presente da humanidade, mas é também sinónimo de uma grande confiança. Ao mesmo tempo quero manifestar toda a nossa disponibilidade para que com a nossa presença, com a nossa palavra, com a nossa comunhão e solidariedade estarmos com aqueles que são mobilizados e vão agir em nome da paz. E esses são os nossos fortes, os nossos braços, são os nossos soldados”, conclui.
Em declarações à Renascença, D. Rui Valério diz que esta guerra significa um fracasso para a própria humanidade, e deixa também uma mensagem de esperança e de confiança "no Deus da paz".
“Em primeiro lugar um profundo sentimento de um certo desencanto e até desilusão pelo percurso e pelas novas etapas que estão a ser trilhadas pela humanidade. Quando pensávamos que todos estavam mobilizados pela paz, eis que surge este contraditório que é de certa forma um fracasso para a própria humanidade que não é capaz de viver em harmonia e em concórdia. Mas dito isto é necessário também elevar daqui um profundo grito de esperança e de confiança. De confiança em Deus, no Deus da Paz que é capaz de nos sugerir os caminhos da concórdia que todos nós devemos trilhar”, afirma.
O bispo manifesta, por outro, lado a esperança de que o Papa - "um arauto da paz" - possa demover "os propósitos daqueles que querem fazer a guerra".
"Neste momento sintamo-nos juntos ao Papa Francisco que é um obreiro e arauto da paz e da fraternidade para que com o seu exemplo, para que com o seu testemunho e também com a sua intervenção pessoal ele consiga demover os propósitos daqueles que querem fazer a guerra”, pede o prelado.
D. Rui Valério lembra a tradição cristã dos povos, agora, envolvidos no conflito, realçando que estes acontecimentos "nos entristecem o coração" e essa tristeza "adensa-se particularmente no coração do Papa”.
“Não haja dúvidas de que estamos a falar de nações que têm uma tradição cristã. Nações, cujo povo se reconhece nos valores do evangelho, na mensagem de Jesus, da concórdia, da fraternidade. De darmos as mãos para construir o bem. A verdade para construirmos a justiça, para construirmos a paz; e não haja dúvidas que estes acontecimentos a que assistimos em direto nos entristecem profundamente o coração. E essa tristeza adensa-se particularmente no coração do Papa", refere.
Nestas declarações à Renascença, o bispo das Forças Armadas partilha um testemunho pessoal, e que resulta do contato com as chefias militares umas semanas antes dos acontecimentos das últimas horas.
“Eu vou aqui dar este testemunho pessoal. Nas semanas precedentes contactando com as chefias militares eu sempre lhes perguntei, sugeri e questionei qual a nossa postura - e quando digo nossa, digo a nossa de Igreja, a nossa de assistência religiosa - face a todos estes acontecimentos, e de todos eles a primeira resposta que veio foi senhor bispo rezem pela paz.”
“E a oração é uma suplica, um pedido, um confiar na grandeza e nas mãos de um outro aquilo que são os destinos do presente da humanidade, mas é também sinónimo de uma grande confiança. Ao mesmo tempo quero manifestar toda a nossa disponibilidade para que com a nossa presença, com a nossa palavra, com a nossa comunhão e solidariedade estarmos com aqueles que são mobilizados e vão agir em nome da paz. E esses são os nossos fortes, os nossos braços, são os nossos soldados”, conclui.