Lusa, in Educare.pt
O ministro da Solidariedade e Segurança Social considerou fundamental a manutenção do Programa Integrado de Educação e Formação, mas defende que terão de ser encontradas novas formas de financiamento, nomeadamente comunitárias.
Pedro Mota Soares falava hoje na sessão de abertura da conferência "As Aprendizagens de Futuro", promovida pela Associação EPIS -- Empresários Pela Inclusão Social", que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) destina-se a reconciliar com a escola jovens com idade igual ou superior a 15 anos que se encontram em risco de exclusão social e para os quais nenhuma outra das ofertas educativas e formativas se revelou adequada.
Em 2011 foram sinalizados 3600 jovens (até 30 de setembro) e, destes, 2 852 aderiram ao programa.
Segundo o ministro, "pela sua importância e pertinência junto de tantos jovens e suas famílias", o Programa Integrado de Educação e Formação deve ser analisado com devida atenção.
"Há, nesse sentido, que trabalhar de forma integrada, de forma coordenada, por forma a garantirmos o financiamento europeu e nacional a estas turmas. Para nós é fundamental manter esta resposta, manter a capacidade de inclusão de muitos jovens", frisou.
Pedro Mota Soares adiantou que está a desenvolver esforços para que o programa se mantenha numa unidade diferente, mas "igualmente válida e fundamental enquanto resposta importante.
"A resposta passará certamente não por ter estruturas pesadas e consumidoras de recursos, mas sim criar a capacidade de ter novas fontes de financiamento, nomeadamente comunitárias, para manter a essencialidade desta tão importante resposta", disse o ministro da Solidariedade e Segurança Social.