in Diário de Notícias
Um em cada três portugueses terá mais de 65 anos em 2050 indica o Censos 2011, dados que voltam estar em destaque por ocasião do Encontro Internacional para o Envelhecimento Ativo, que hoje arranca em Lisboa.
A capital portuguesa acolhe hoje o "Portugal Maior - Encontro Internacional para o Envelhecimento Ativo", um congresso internacional centrado essencialmente no envelhecimento ativo e nas pessoas seniores.
Simultaneamente irão também decorrer vários seminários, nomeadamente o III Congresso Internacional de Gerontologia e Geriatria, que este ano será consagrado às temáticas "Juventude e Maiores: envelhecimento ativo e solidariedade intra e intergeracionalidade" e "O adoecer, a doença e o envelhecimento ativo".
O objetivo deste congresso é promover a maior consciencialização para a necessidade de um envelhecimento ativo, pela promoção da saúde e prevenção da doença, visando ainda promover o debate científico sobre um envelhecimento digno, sensibilizando a população idosa e a sociedade em geral para as estratégias de longevidade.
O evento, realça a organização, ganha uma "relevância especial" tendo em conta que Portugal, segundo os Censos 2011, apresenta um quadro de envelhecimento demográfico bastante acentuado.
Em 2050, um em cada três portugueses (37,7%) terá mais de 65 anos e metade da população portuguesa mais de 50 anos, precisam as entidades organizadoras, baseando-se em dados estatísticos oficiais.
Portugal registava, em 2011, um índice de longevidade de 79,20 (80,57 para as mulheres e 74,0 para os homens), prevendo as projeções para 2050 um aumento significativo deste índice, já que as pessoas poderão viver, em média, 81 anos (84,1 as mulheres e 77,9 os homens), segundo o último Censos realizado em Portugal.