2.7.13

Portugueses deverão gastar entre 100 e 300 durante os saldos de Verão

in iOnline

Artigos mais procurados pelos consumidores são roupa, sapatos e livros. Relativamente a 2012, 55% dos inquiridos vai gastar menos

A crise não vai impedir os portugueses de gastar dinheiro durante a época de saldos de Verão. Antes pelo contrário, a maioria dos consumidores (cerca de 48%) deverá gastar entre 100 a 300 euros em compras durante a época de promoções que se avizinha, com início oficial marcado para dia 15 de Julho. Contudo, a maioria dos inquiridos (aproximadamente 55%), assume que irá gastar menos do que o ano passado. Tais são as conclusões do estudo conduzido pelo IPAM – The Marketing School, que pretende analisar o comportamento dos consumidores perante a época de saldos.

Grande parte dos inquiridos (89%), revela que aproveita o período de promoções para realizar as suas compras. 86% deste grupo justifica o comportamento devido aos preços apelativos. 8% dos interrogados confessa que não adquire artigos durante este período, e quase metade (43%) alega que se trata de uma imposição ligada a questões económicas. Juntamente com a confusão que impera durante os saldos, aparece a falta de qualidade dos produtos disponíveis como uma das razões apontadas para não comprar durante o tempo das promoções.

Vestuário lidera as prioridades de compra

Entre os artigos mais procurados pelo consumidor, surge o vestuário. A roupa (41%) e os sapatos (28%) encontram-se no topo das prioridades, seguidos dos livros (12%) e dos perfumes (10%). De acordo com o estudo, quase metade das compras (47%) durante os saldos, destinam-se a quem as faz. Um quarto dos produtos comprados são para os filhos.

O inquérito foi elaborado entre 15 e 19 de Junho, a uma amostra de 260 indivíduos da zona do Grande Porto. O objectivo do trabalho, coordenado por Mafalda Ferreira, directora da licenciatura em Ciências do Consumo do IPAM, é determinar a adesão dos consumidores às promoções, numa fase em que as famílias portuguesas estão confrontadas à diminuição do poder de compra.