in Diário de Notícias da Madeira
Sem a acção das instituições de solidariedade social, da Igreja e de outros organismos de apoio aos mais desfavorecidos, Rafael Fernandes não tem dúvidas de que não seria possível aplicar a estratégia de intervenção social do Governo Regional. É com o apoio deste "braço armado" que acompanha, no terreno, centenas de famílias e fruto de uma "tradição" de colaboração, que se torna possível dar resposta às solitiações de apoio. Esta é a conclusão do primeiro dia da 'Semana da Solidariedade', promovida pelo grupo parlamentar do PSD-M e que, como referiu a porta-voz da iniciativa, esteve reunido, esta manhã, com o secretário regional dos Assuntos Sociais e com os responsáveis pela Segurança Social.
Rafaela Fernandes lembra que no programa do Governo Regional 2012-2015 já estavam previstas medidas de intervenção social. Uma acção que passa por dar resposata aos casos de "pobreza extrema e exclusão", mas também à situação dos "novos pobres".
O apoio alimentar é prioritário e a deputada do PSD-M destaca o trabalho de instituições que, há muitos anos, garantem refeições e cabazes de alimentos a muitas famílias. Para que esse trabalho tenha continuidade, apela à solidariedade dos madeirenses nas recolhas de produtos que decorrem, regularmente, nas grandes superfícies comerciais.
A instalação de dez cantinas sociais na Região, seguindo um plano anunciado pelo ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares, que Rafaela Fernandes faz questão de recordar que é do CDS, ainda está dependente da transferência de verbas. Uma situação que ainda não foi resolvida pelo Governo da República.