Por Margarida Bon de Sousa, in iOnline
Aconselhamento permite às famílias reduzirem encargos
Na maioria dos casos, um divórcio, a morte do cônjuge, o aumento inesperado do agregado familiar, o desemprego, a diminuição de horas extraordinárias no trabalho, uma situação de doença ou alterações inesperadas provocam quebra do rendimento e a impossibilidade de cumprimento das obrigações financeiras por parte das famílias. A estas causas, muitas vezes soma--se a tomada de decisões erradas devido à insuficiente formação financeira. Se a sua situação apresenta algum dos indícios anteriormente descritos, não deixe arrastar a situação por mais tempo, porque só vai agravar as circunstâncias.
O SOS Famílias Endividadas tem como principal objectivo ajudá-lo a manter os seus bens e evitar as penhoras e execuções através de uma negociação judicial.
Entre as situações já resolvidas encontra-se a de um casal com um dependente, ambos funcionários do privado e com um rendimento mensal de 2253 euros. Com a reestruturação, a família conseguiu a redução dos seus encargos mensais com entidades bancárias de 1858,08 euros para 951,89 euros, com o crédito à habitação incluído.
Um outro caso envolve uma divorciada com dois dependentes, funcionária pública e um rendimento mensal de 1978 euros. Com a negociação, conseguiu a redução dos seus encargos mensais com entidades bancárias de 3059,07 euros para 885,94 euros, com o crédito à habitação incluído.
Por fim, um casal com um dependente, ambos trabalhadores no sector privado, com um rendimento mensal de 2022 euros, conseguiu, através da reestruturação dos créditos, reduzir os encargos mensais com entidades bancárias de 2362,80 para 240,63 euros.