Paula Sá, in DN
As deslocações no fim de semana prolongado do 1.º de maio vão ser proibidas entre concelhos, tal como aconteceu na Páscoa.
António Costa anunciou esta sexta-feira que no fim de semana prolongado do 1.º de Maio serão proibidas as deslocações entre concelhos, tal como aconteceu na Páscoa, entre 1 e 3 de maio. "O fim dos estado de emergência não é o fim do estado de confinamento", frisou o primeiro-ministro no final de um encontro com a Confederação do Comércio e Serviço de Portugal.
"O Governo irá decretar para o próximo fim de semana, a mesma norma que decretou para o período da Páscoa, com proibição de deslocações entre concelhos", assumiu o primeiro-ministro. "Cada vez que ganhamos na contenção, estamos a ganhar no combate à covid-19", disse.
O primeiro-ministro afirmou também que no próximo Conselho de Ministros, de 30 de abril, serão decididas as normas de desconfinamento para os setores de atividade e que entrarão em vigor de 15 em 15 dias. Ou seja, os setores vão abrir progressivamente, a 4 de maio, 18 de maio e 1 de junho.
"As pessoas só vão aos estabelecimentos se sentirem segurança, os trabalhadores também"
Costa sublinhou que o governo tem estado a trabalhar com todos os setores as condições para ir aliviando as regras de contenção, daí o encontro com a confederação do Comércio, que decorreu esta sexta-feira na residência oficial de São Bento. Reuniões em que estão a ser acertadas as normas de segurança e higienização dos estabelecimentos comerciais e industriais. "As pessoas só vão aos estabelecimentos se sentirem segurança, os trabalhadores também", disse o líder do governo.
No Conselho de Ministros de 30 de abril, e se o Presidente da República não voltar a decretar novo período de estado de emergência, serão decididas e anunciadas as medias de libertação do confinamento. "Será um passo de cada vez", insistiu António Costa e acrescentou: "Não abrangerão todos os setores e serão sempre com restrições e equipamento de proteção individual".