Ana Laranjeiro, in Negócios on-line
A central sindical sustenta que é "inaceitável que se continuem a adoptar ( ) medidas de austeridade e de redução do défice e a adiar medidas que vão ao encontro das dificuldades que enfrentam diariamente as pessoas e os desempregados".
Os números do desemprego, divulgados ontem pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), são para a UGT “extremamente preocupantes”.
No comunicado da central sindical, enviado às redacções, a UGT salienta que os números tornados públicos ontem – que apontam que em Março de 2012, estavam inscritos, nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 661.403 desempregados – confirmam a tendência já expectável “para o agravamento geral do desemprego” em especial dos jovens o que para a central sindical “revela a insuficiência das respostas por parte do Governo aos problemas concretos dos desempregados”.
“É inaceitável que se continuem a adoptar, com celeridade, medidas de austeridade e de redução do défice e a adiar medidas que vão ao encontro das dificuldades que enfrentam diariamente as pessoas e os desempregados, que hoje vivem situações dramáticas”, considera ainda a organização liderada por João Proença (na foto).
Neste sentido, a UGT defende “que não é possível que o Governo continue a adiar medidas e políticas que promovam o crescimento económico e reduzam o desemprego”.
A UGT lança ainda críticas à actuação do Governo que diz estar cingida ao programa “Estímulo 2012”. “A acção do Governo parece ter-se esgotado na adopção de uma única medida de emprego, o Estímulo 2012, o que é manifestamente insuficiente”. Partilhar