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O comissário europeu dos Assuntos Económicos defendeu hoje, em Bruxelas, que as reformas orçamentais exigidas devem ser adaptadas à situação de cada Estado-membro.
“Por muito importante que seja a consolidação orçamental, é importante diferenciar por país, de acordo com a situação orçamental e com as previsões de crescimento", afirmou Olli Rehn, durante uma intervenção na Comissão de Economia do Parlamento Europeu, recordando que, no ano passado, a Comissão Europeia deu mais tempo a Portugal, Espanha e Grécia para cumprirem os objectivos de redução do défice.
Durante a sua intervenção, o comissário salientou que Portugal e a Irlanda, dois dos países sob programa, estão a "preparar-se" para regressarem aos mercados.
Olli Rehn afirmou que as finanças públicas dos 27 Estados-membros da União Europeia estão a "melhorar gradualmente", mas voltou a apelar aos países para que continuem a concretizar reformas, nomeadamente no mercado de trabalho.
O comissário disse ainda que a "agenda" para este ano é "muito ambiciosa" e que a sua concretização exigirá "a responsabilidade e a participação de todos", de forma a poder atingir um crescimento "sustentável", que permita a criação de emprego.