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Os trabalhadores das instituições de solidariedade social e das misericórdias acusam o Governo de não fiscalizar o dinheiro que atribui a estas organizações e queixam-se dos baixos salários, sem atualizações há três anos.
Numa conferência de imprensa em Lisboa, Luís Pesca, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) lamenta que o Estado não esteja a controlar como são usadas e aplicadas as verbas transferidas para as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e para as misericórdias.
Também Graça Sousa, da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), sublinhou o facto de se desconhecerem auditorias ou fiscalizações a estas instituições.
"Não sabemos como é que o dinheiro é empregue na prática. É mais um caso de dinheiro que sai do Orçamento do Estado e que os portugueses não sabem como é utilizado", afirmou a sindicalista.