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Armando Leandro sem sinais de um agravamento muito grande nos maus-tratos As denúncias são cada vez menos anónimas, adianta o presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
A crise não provocou um “agravamento muito grande das situações” de maus-tratos a menores, segundo o presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
Armando Leandro diz que não há dados que apontem para um aumento das crianças mal tratadas e dá conta dos casos que, mesmo assim, vão chegando.
“Não há, neste momento, ainda sinais muito objectivos, muito claros, de um agravamento muito grande das situações. O maior número de casos caracteriza-se pela negligência. A verdade é que implica um perigo muito grande: educacional, parental, de saúde.”
Armando Leandro chama à atenção para os casos de crianças que vivem em lares atingidos pela violência doméstica.
“Uma realidade que tem agora uma grande visibilidade é a violência doméstica. Há muitas crianças, umas vítimas directamente da violência doméstica, outras, indirectamente por assistirem e isso não é menos grave.”
As denúncias são cada vez menos anónimas e as pessoas “começam a dar cada vez mais a cara”, diz o presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
Armando Leandro falava à margem da Conferência sobre a Família e o Direito, na Aula Magna, em Lisboa.