in TSF
As famílias contestam o facto de os filhos não contarem para definir o rendimento por pessoa do agregado que serve para saber se estas podem ou não ser isentas destas taxas.
Algumas famílias contestam as novas regras para a isenção das taxas moderadoras de saúde, numa altura em que mais de milhão e meio de portugueses já pediram para não pagar.
A Associação Nacional das Famílias Numerosas e algumas famílias monoparentais não concordam com o facto de os filhos não contarem para definir o rendimento por pessoa do agregado.
Ouvida pela TSF, Ana Cid Gonçalves, desta associação, considera que «quando as taxas moderadoras sobem e tomam valores ainda mais significativos mais gritante e mais difícil a situação se torna para famílias com filhos a cargo».
Para esta associação, não faz sentido olhar para um salário e não ter em conta o número de pessoas com vivem com este dinheiro.
Por seu lado, Alexandre Lourenço, vogal da Admninistração central dos Sistemas de Saúde, entende que o novo regime de isenções é mais justo, chega a mais pessoas e aumenta o valor que significa carência económica.
«Passamos a falar em mínimo nacional para 628 euros e as pessoas que tinham insuficiência económica e estavam isentas de taxas moderadoras no modelo anterior teriam de ser trabalhadoras por conta de ouitrém», explicou.
Alexandre Lourenço recordou ainda que no novo regime passam a estar incluídos os «sujeitos dependentes até aos 25 anos quando antes eram só abrangidos até aos 17 anos».